Integrante da tribo indígena Xukuru, de Pesqueira, no Agreste, Hélio Ferreira Coelho acaba de conquistar um título histórico para seu povo: a graduação em arquitetura e urbanismo. Primeiro de sua tribo a se formar no curso, o índio mostrou que o passo inicial para conquistar objetivos é acreditar nos sonhos. Há seis anos, pensou em estudar em nível superior. Preparou-se e conseguiu uma vaga na Faculdade, onde se formou na semana passada. No dia da colação de grau, fez questão de usar na cabeça o cocar e um colar de sementes no pescoço, símbolos da sua tribo.
A ideia de fazer arquitetura e urbanismo surgiu da necessidade de conhecer sua própria história e a de seu povo, tema do trabalho de conclusão. “Quis conhecer a dinâmica da cidade (Pesqueira) depois da homologação das terras, em 2001”, disse.
De acordo com o Censo da educação superior de 2015, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 32 mil índios estão matriculados na educação superior em todo o país. “As pessoas acham que o índio não tem capacidade, que é uma figura folclórica e está ali somente para fazer seus rituais e artesanatos. Puro preconceito”, acrescenta Hélio.
Diário de Pernambuco-Ana Paula Neiva
2 comentários
22 de Aug / 2017 às 18h33
ESSA É PRA VOCÊS QUIM E MARIA DE SOCORRO (BURRINHA), EM VEZ DE DIFAMAÇÕES E CRITICAS PEJORATIVAS A LULA , DILMA E O PT. VÃO ESTUDAR QUEM SABE, DEIXAM DE SER VELHOS BABÕES.
23 de Aug / 2017 às 15h17
A educação comunista do PT foi um fracasso. Passaram a mão no dinheiro. Vá se informar, professor aloprado, pois a cada 500 universitários, um é de origem indígena, segundo dados do MEC de 2011. Em outros estados há mais índio formados, abestalhado.