A frequência de denúncias de violência policial contra pessoas negras, encaminhadas ao Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir) de Juazeiro/BA), a partir do Carnaval da cidade deste ano, levou este Conselho a dialogar com a Comissão Estadual de Direitos da Assembleia Legislativa/BA para a realização de uma Audiência Pública sobre Abordagem Policial em Juazeiro, que acontecerá nesta 6ª feira, 5.5, a partir das 9 horas no Auditório da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
A mesa da Audiência Pública deverá ser formada por deputados da Comissão de DH, da Prefeitura local, dos Conselhos Municipais, dos órgãos judiciais, estaduais e municipais e de segurança do município e do Estado da Bahia. Além dessas autoridades, o reitor da UNEB, José Bites de Carvalho, e os diretores da UNEB em Juazeiro, deverão participar do evento.
Na ocasião o Compir encaminhará ao prefeito Paulo Bomfim, um pedido para a criação do serviço SOS Racismo, com esboço de funcionamento desse serviço jurídico gratuito à população. Esse atendimento, por telefone, deverá ser gratuito e feito por profissionais especializados, como advogados e estagiários de Direito. Nesse sentido, o esboço do projeto prevê uma parceria entre a Prefeitura de Juazeiro e o curso do Direito da UNEB específica para esse serviço, além da realização de uma formação básica em temas como Direitos Humanos, racismo, política de Segurança Pública, por exemplo.
Ascom
4 comentários
02 de May / 2017 às 18h38
Nada que esse Marcelino Galo participa presta. Gastando dinheiro público para se promover.
03 de May / 2017 às 07h54
Seria interessante também debater a violência contra policiais, aí sim seria mais justo, ou PM não é um ser humano como todos? Bom demais julgar!
03 de May / 2017 às 08h05
Tentar ir de encontro à polícia é fácil, mas denunciar bandidos quero ver terem coragem. Direitos Humanos nunca o vi visitar um velório de um cidadão de bem vítima da criminalidade de marginais, agora se a vítima for marginal aí papai tem comissão para pagar funeral, indenização, auxilios, etc....kkkkkkk
08 de May / 2017 às 10h13
Racismo? Racismo numa instituição onde grande parte dos seus integrantes (inclusive o comandante geral!) são negros e pardos?! Deixem a polícia fazer o trabalho dela, não importa a cor da pessoa, se os policiais suspeitarem de algo, a abordagem deve ser feita. Reclamam que a PMBA em Juazeiro só aborda negros e pardos, pois bem, saibam 73% da população juazeirense é negra ou parda (de acordo com dado do IBGE citado em texto do CONPIR e exposto nesse blog em outra matéria). Logo, é lógico que a maior parte dos abordados sejam negros ou pardos.