Trabalhadores rurais do Vale do São Francisco já estão em estado de greve. O anúncio aconteceu durante coletiva na manhã desta quarta-feira (15), na sede do STRJ – Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro por parte dos dirigentes sindicais locais, de Petrolina e da FETAEPE e FETAPE.
Segundo Emerson José (Mitu) presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro “a greve se faz necessária porque o patrão deixou a mesa de negociação e quer subtrair direitos conquistados ao longo dos anos. Esta é a vigésima terceira convenção coletiva unificada e não foi concretizada porque a classe patronal se mostra intransigente. Então vai acontecer a paralisação depois de treze anos que houve a última greve” pontuou Mitu.
O presidente do STR de Petrolina, Francisco Pascoal (Chicôu), destacou que a classe patronal está motivada a suprimir direitos em razão da posição do governo federal. “Na última assembleia com o patronal dia 25, ficou clara a intransigência do patrão por conta da posição governamental que também pretende retirar direitos conquistados ao longo dos anos na CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas”.
Segundo Emerson José do STRJ o Sindicato Patronal já foi comunicado oficialmente da greve dos trabalhadores rurais que vão esperar o prazo legal das 48 horas para posteriormente iniciar as paralisações.
“Nós reivindicamos piso salarial unificado de R$ 987 reais, cesta básica, dia do trabalhador rural assalariado com feriado entre outros itens e o patrão pelo contrário, oferece salário de R$ 970 reais valor de reposição abaixo da inflação, pagamento do salário só no quinto dia útil, fim do direito de pagamento das horas in-tineres, bem como o fim da liberação das duas horas no dia do pagamento. Nós não nos afastamos da mesa de negociação, o patrão é que saiu dela de forma intransigente. Se o patrão não quer negociar a solução é a greve” concluiu Emerson José.
A coletiva ainda contou com a presença de delegados Campanha Salarial contou com a participação de delegados/as dos Sindicatos dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTRs) dos municípios de Petrolina, Belém do São Francisco, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, por Pernambuco; e Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Sento Sé, Abaré e Curaçá, pela Bahia.
5 comentários
15 de Feb / 2017 às 11h48
Parabéns pela Iniciativa da Greve. O Patrão só explora o Trabalhador. Trabalhador precisa de ganho real. A luta continua.
15 de Feb / 2017 às 12h54
VI OTONIL GONDIM CHEGANDO NESSA ONDA.OTONIEL, MAIOR INTELECTUAL DE JUAZEIRO, CAIA FORA DISSO.CONSELHO DE AMIGO.VAO LHE USAR.
15 de Feb / 2017 às 13h06
OTONIEL ESTRELA DE JUAZEIRO QUE NEM O MERECE.SEJA CONTRA MESTRE. ISAAC NEM O VER.VENHA PRA BANDEIRA.OK? O ESPERAMOS...
15 de Feb / 2017 às 14h24
Precisa deixar claro que o entrave está nas horas "in itinere". Apenas isso. E é uma coisa lógica. Pois se o funcionário levar uma hora para chegar no trabalho e outra uma hora chegar em casa; a carga horária do dia que tem atualmente 8 horas e mais uma de almoço (ou para aqueles que compensam o sábado, 9 horas com mais uma hora e 12 minutos de almoço), a matemática simples implica então, de segunda à sexta, entrar uma hora depois (se entrava às 7h passa a entrar às 8h) e sair uma hora antes (se saia às 17h passa a sair às 16h). Minha pergunta: é isso mesmo?
15 de Feb / 2017 às 15h56
A greve justa é um instrumento de defesa do trabalhador, para reivindicar várias diversidades de melhorias.