Há muito tempo os Guarda-vidas lotados no 9º GBM, que atuam na ilha do rodeadouro, padecem com a falta de condições de trabalho. Ausência de um local adequado para realizar as refeições, para guardar equipamentos; de um sanitário privativo (temos um corpo de guarda-vidas feminino) além da exposição ao sol. Lembrando que é guarda-vidas é o profissional apto a realizar medidas preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo. Em muitas cidades litorâneas, há guarda-vidas em praias mais frequentadas e/ou perigosas, para pronto atendimento aos banhistas ou para avisar dos riscos provocados por animais como águas-vivas ou tubarões. Praticamente todos os países litorâneos do mundo possuem algum tipo de operação salva-vidas ou guarda costeira.
É dever do Estado prover as condições necessárias para os guarda-vidas exercerem dignamente as suas atividades tão essenciais, na ausência do estado temos o município e as associações de barqueiros e de barraqueiros que não oferecem nenhuma contrapartida para a permanência dos serviços de guarda-vidas. Sem contar as condições em que se encontra a ilha do rodeadouro, com a iminência do retorno do surto do bicho geográfico. Fruto da incapacidade tanto do município quanto daqueles que exploram comercialmente na ilha, de perceberem que precisam cuidar e preservar a principal fonte que movimenta a economia turística da região.
ASSCOM ASPRA/JUAZEIRO
1 comentário
28 de Apr / 2016 às 11h47
A ilha do fogo deveria continuar com o exército, pois antigamente ainda podíamos trafegar tranquilamente pela ponte. Hoje em dia, fora os poucos banhistas, encontramos um enorme número de pessoas que se aproveitam da "distância do local" para usar drogas. Ou seja, a ilha do fogo hoje é um ponto de comercialização de entorpecentes.