Há muito tempo os Guarda-vidas lotados no 9º GBM, que atuam na ilha do rodeadouro, padecem com a falta de condições de trabalho. Ausência de um local adequado para realizar as refeições, para guardar equipamentos; de um sanitário privativo (temos um corpo de guarda-vidas feminino) além da exposição ao sol. Lembrando que é guarda-vidas é o profissional apto a realizar medidas preventivas, educacionais, de orientação e de salvamento em ambientes aquáticos, evitando afogamentos e preservando a vida de quem estiver em perigo. Em muitas cidades litorâneas, há guarda-vidas em praias mais frequentadas e/ou perigosas, para pronto atendimento aos banhistas ou para avisar dos riscos provocados por animais como águas-vivas ou tubarões. Praticamente todos os países litorâneos do mundo possuem algum tipo de operação salva-vidas ou guarda costeira.
É dever do Estado prover as condições necessárias para os guarda-vidas exercerem dignamente as suas atividades tão essenciais, na ausência do estado temos o município e as associações de barqueiros e de barraqueiros que não oferecem nenhuma contrapartida para a permanência dos serviços de guarda-vidas. Sem contar as condições em que se encontra a ilha do rodeadouro, com a iminência do retorno do surto do bicho geográfico. Fruto da incapacidade tanto do município quanto daqueles que exploram comercialmente na ilha, de perceberem que precisam cuidar e preservar a principal fonte que movimenta a economia turística da região.
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