Sem eleger deputado federal desde 2006, Juazeiro vive expectativa dos nomes locais para 2026

Sem representação considerada genuinamente local na Câmara Federal desde 2006, quando elegeu dois deputados, Jorge Koury e Edson Duarte, direto, com Joseph Bandeira assumindo a partir de uma suplência, Juazeiro tem perdido espaço na distribuição de verbas federais, especialmente nos últimos anos, quando surgiram as chamadas “emendas de relator” ou “emendas pix”, que se transformaram na grande fonte de captação de recursos pelos deputados federais para suas principais bases eleitorais. 

Em 2006 encerrou-se a safra de eleitos, já que em 2010 faltaram votos para eleger Joseph Bandeira (PT), Jorge Koury (DEM) Cabo Tanuri (PT) e Reinaldo da Gráfica (PTdoB). Joseph chegou a assumir a titularidade em períodos curtos e alternados, a partir de uma suplência.

Em 2014 Joseph Bandeira (PSB); Pedro Alcântara (PR) e Israel Pinto (PTC) foram os concorrentes, ficando pelo caminho.

Em 2018 Targino Gondim (PV); Valdemar Borges (MDB); Lelego (MDB); Reinaldo da Gráfica (PTC) e Edi Aguiar (Novo) disponibilizaram seus nomes, mas não lograram êxito.

Em 2022 foi a vez de Joseph Bandeira (PSB) e Targino Gondim voltarem às urnas, mas ficaram distante de uma das 39 vagas destinadas à Bahia.

O jejum já caminha para 20 anos e nos bastidores há burburinhos sobre uma possível tentativa de dois representantes com domicílio eleitoral no município: Os deputados estaduais Roberto Carlos (PV) e Zó (PCdoB).

Nos bastidores os dois não negam o desejo, mas aguardam uma sinalização mais forte de Andrei Gonçalves, eleito no principal colégio eleitoral dos pretendentes, além do aval de outros prefeitos e lideranças que já apoiam os deputados, mas para a Assembleia Legislativa da Bahia. 

Joseph Bandeira (PSB), que perdeu com Suzana, que tem compromisso firmado com Adolfo Viana (PSDB), não sinalizou.

Na espreita os "de fora", seguem rondando a base aberta.

Da redação redeGN