A Guerra do fim do mundo. Bastidores da política em Juazeiro fervem e ex-prefeito Isaac deixa mistério no ar

Quando tudo parecia, num linguajam bem nordestina, “assentado”, o fim de semana político em Juazeiro voltou ao clima de turbulência e os rumores nos bastidores dão indicativos que ainda há muito por acontecer, inclusive nada.

Finalizado prazo das convecções, no dia 05 de agosto, nada aconteceu, atas ficaram abertas, possibilidades infinitas surguiram, se prolongando até o dia 15 de agosto, data final para registros de candidaturas.

Acabou? não. Dia 16 de agosto Juazeiro amanheceu com duas candidaturas registradas, Suzana Ramos (PSDB) e Andrei Gonçalves (MDB) e com uma candidatura envolvida num imbróglio convencional: a do PP, de Márcio Jandir, sob dúvida de manutenção em função de uma mudança na ata, retirando sua candidatura e apoiando a reeleição de Suzana Ramos. Márcio manteve a candidatura, em declarações nas redes sociais e a discussão passou a ser fruto de decisão interna da legenda.

Hoje pela manhã, uma fonte revelou que os encaminhamentos são pela manutenção da decisão da primeira convenção, com o PP mantendo sua candidatura, decisão que a redeGN está apurando.

Mas o bastidor mais forte vem da base do governador Jerônimo Rodrigues, que definiu o nome do empresário Andrei Gonçalves como candidato a prefeito pela federação PT/PV/PCdoB, com adesão de outros partidos de centro esquerda, lideranças locais, definindo também o nome do vice-prefeito na chapa, Tiano Felix, do PT. 

No final de semana, no entanto, vídeos enigmáticos do ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) nas redes sociais, sacudiram o ambiente político na cidade. No último deles o ex-prefeito Isaac Carvalho dá a entender que “o jogo não acabou”, faz críticas veladas a companheiros que ele alega que “deu a mão” e o traíram, perseguição política e apontando a possibilidade de novos capítulos na já conturbada novela política de Juazeiro.  

De acordo com fontes próximas do processo, uma das possibilidades seria o lançamento de mais uma candidatura puro sangue, pelo PSD, com nomes já circulando a boca miúda.

Pode? Essa é a pergunta que não quer calar, diante do prazo vencido de registros no TSE.

Juristas consultados pela redegN divergem na opinião. Para alguns não há possibilidade, para outros, brechas possíveis, que serão decididas no campo judicial, de novo.

Da redação redeGN