Coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro rebate nota de repúdio do Colegiado de Artes Visuais da Univasf

Conforme nota de repudio publicado pelo Coletivo do Colegiado de Artes Visuais da Univasf-Universidade Federal do Vale do São Francisco (Veja Aqui), sobre "fato ocorrido envolvendo a discente Alessandra Paes do curso de Artes Visuais da Univasf, no Centro Cultural João Gilberto, localizado em Juazeiro/BA, o atual coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro, Flávio Henrique Fonseca, enviou nota rebatendo as acusações..

CONFIRA DIREITO RESPOSTA

Foi com bastante surpresa que recebi no dia de ontem (12/08/2024), uma nota de repúdio oriunda da senhora Alessandra, mediadora da Exposição intitulada "três pedras dentro desta aldeia", que ocorre no Teatro João Gilberto, o qual estou Coordenador.  A nota foi assinada pelo colegiado do curso de artes visuais da UNIVASF.

A supracitada senhora alega, em síntese, que a gestão do Teatro fora omissa em relação a ela, permitindo que sua exposição fosse vilipendiada.

Pois bem vamos à verdade dos fatos!

No dia 07 de agosto do corrente ano, enquanto a exposição acima citada ocorria, fui surpreendido pela senhora Alessandra com um tratamento extremamente hostil, acusando-me de ser omisso, negligente e que sua exposição estava sendo vandalizada. De imediato fui ao local da exposição e fiquei pasmo, pois os supostos "vândalos" eram crianças de uma creche Municipal.

Passei vários minutos observando o fluxo supostamente nocivo e constatei, juntamente com vários funcionários da instituição que a exposição não estava a correr risco.

Vale salientar que por cautela, a área da exposição foi protegida desde sua montagem, pois as portas que davam acesso ao salão foram vedadas, uma porta apenas dava acesso para a cozinha, porta esta que alguém, contrariando ordem expressa, deixou aberta fazendo com que as crianças errassem o caminho de volta ao ônibus. E que logo em seguida foi vedada também.
A senhora Alessandra esbravejou que o projeto "Teatro Escola", um dos projetos culturais mais relevantes da cidade estava causando baderna, fato que não corresponde à realidade.
Desde que aceitei o desafio de ser gestor do Teatro João Gilberto, entendi que a diversidade deve ser abraçada e assim o fiz, obtendo a aprovação dos artistas que necessitam da instituição. 
A humanização, na melhor acepção da palavra, e o maior bem de nossa gestão e não existe um artista sequer, que faz uso do equipamento que não se sinta acolhido por nossos colaboradores e coordenação, não toleramos qualquer tipo de preconceito/discriminação neste espaço.

Por fim, afirmo que nesta instituição não há e não haverá tratamento privilegiado a qualquer artista, linguagem ou segmento, visto que cultura é todo esse amálgama.

Quero aqui agradecer ao apoio dos artistas locais que utilizam o espaço e que já se manifestaram em apoio à nossa atual gestão e expressaram repúdio às declarações inverídicas veiculadas.

Flávio Henrique Fonseca-coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro