Coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro rebate nota de repúdio do Colegiado de Artes Visuais da Univasf

13 de Aug / 2024 às 11h30 | Espaço do Leitor

Conforme nota de repudio publicado pelo Coletivo do Colegiado de Artes Visuais da Univasf-Universidade Federal do Vale do São Francisco (Veja Aqui), sobre "fato ocorrido envolvendo a discente Alessandra Paes do curso de Artes Visuais da Univasf, no Centro Cultural João Gilberto, localizado em Juazeiro/BA, o atual coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro, Flávio Henrique Fonseca, enviou nota rebatendo as acusações..

CONFIRA DIREITO RESPOSTA

Foi com bastante surpresa que recebi no dia de ontem (12/08/2024), uma nota de repúdio oriunda da senhora Alessandra, mediadora da Exposição intitulada "três pedras dentro desta aldeia", que ocorre no Teatro João Gilberto, o qual estou Coordenador.  A nota foi assinada pelo colegiado do curso de artes visuais da UNIVASF.

A supracitada senhora alega, em síntese, que a gestão do Teatro fora omissa em relação a ela, permitindo que sua exposição fosse vilipendiada.

Pois bem vamos à verdade dos fatos!

No dia 07 de agosto do corrente ano, enquanto a exposição acima citada ocorria, fui surpreendido pela senhora Alessandra com um tratamento extremamente hostil, acusando-me de ser omisso, negligente e que sua exposição estava sendo vandalizada. De imediato fui ao local da exposição e fiquei pasmo, pois os supostos "vândalos" eram crianças de uma creche Municipal.

Passei vários minutos observando o fluxo supostamente nocivo e constatei, juntamente com vários funcionários da instituição que a exposição não estava a correr risco.

Vale salientar que por cautela, a área da exposição foi protegida desde sua montagem, pois as portas que davam acesso ao salão foram vedadas, uma porta apenas dava acesso para a cozinha, porta esta que alguém, contrariando ordem expressa, deixou aberta fazendo com que as crianças errassem o caminho de volta ao ônibus. E que logo em seguida foi vedada também.
A senhora Alessandra esbravejou que o projeto "Teatro Escola", um dos projetos culturais mais relevantes da cidade estava causando baderna, fato que não corresponde à realidade.
Desde que aceitei o desafio de ser gestor do Teatro João Gilberto, entendi que a diversidade deve ser abraçada e assim o fiz, obtendo a aprovação dos artistas que necessitam da instituição. 
A humanização, na melhor acepção da palavra, e o maior bem de nossa gestão e não existe um artista sequer, que faz uso do equipamento que não se sinta acolhido por nossos colaboradores e coordenação, não toleramos qualquer tipo de preconceito/discriminação neste espaço.

Por fim, afirmo que nesta instituição não há e não haverá tratamento privilegiado a qualquer artista, linguagem ou segmento, visto que cultura é todo esse amálgama.

Quero aqui agradecer ao apoio dos artistas locais que utilizam o espaço e que já se manifestaram em apoio à nossa atual gestão e expressaram repúdio às declarações inverídicas veiculadas.

Flávio Henrique Fonseca-coordenador do Centro de Cultura de Juazeiro

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