Moradores de Piranga cobram agilidade nas reivindicações em relação a obras da Travessia Urbana e sinalizam com possibilidade de nova paralisação

Moradores de Piranga e bairros adjacentes, às margens da BR 235, seguem preocupados com a morosidade das obras da Travessia Urbana de Juazeiro, sob a alegação de que a comunidade vem sendo prejudicada em vários aspectos, no econômico, nas questões relativas ao acesso, iluminação, faixas de pedestre, drenagem, sem contar os riscos de acidentes, que seguem acontecendo com uma certa frequência.

De acordo com Abrão Gomes, morador do bairro Piranga, "houve uma promessa por parte CLC, empresa responsável pelas obras da Travessia Urbana, que na primeira semana de julho algumas das reinvindicações da comunidade seriam atendidas, a exemplo da modificação de alguns trechos da pista, construção de rotatórias, dentre outras. Estamos aguardando e preocupados porque ainda não há nehuma sinalização mais evidente que isso esteja sendo planejado".

Dentre as reivindicações está a construção deuma rotatória de acesso ao bairro: “A gente tinha aquela entrada ali no bairro, que ligava a BR com a rodovia Salitre, saindo consequentemente na BA 210, sentido Rodeadouro e Sobradinho, foi questionado isso aí e segundo o engenheiro João, da empresa CLC, seria feita uma rotatória em frente à escola estação, mas que só seria feita após a liberação da BR 407, que tem obra no momento. Acho que é necessário agilizar isso”, esclareceu. 

De acordo com os moradores outra preocupação que merece uma atenção especial e urgente é a questão da iluminação pública, que coloca em risco a vida das pessoas, principalmente de estudantes de diversas escolas na área, que precisam cruzar a BR para ir e vir. A grande preocupação nesse quesito é que “a empresa alega que isso é de responsabilidade da prefeitura e a prefeitura diz que não tem recursos para fazer isso": 

Os moradores também estão preocupados com a questão da drenagem e possíveis problemas que possam ocorrer nos períodos de chuva: “A drenagem no local é outra preocupação, já que no momento está parada, faz mais de dois meses que está parada e a informação que tivemos é que a drenagem no trecho que eles fizeram, jogaram para uma rede que não vai suportar, o que pode trazer outros problemas. Acho que está faltando um pouco de contato aí, de alguém da prefeitura com o pessoal da CLC”, disse.

De acordo com Abraão Gomes, os moradores estão atentos aos prazos dados pela empresa CLC e já sinalizam com uma paralização maior que a primeira realizada, caso não haja o cumprimento das promessas realizadas aos moradores, com destaque para as rotatórias, recuperação das calçadas, que foram todas quebradas com promessa de recuperá-las, as questões da acessibilidade para idosos, drenagem pluvial, iluminação, dentre outras demandas, necessárias e urgentes.

No momento a atuação da CLC tem se concentrado na BR 407, trecho onde estão sendo construidos alguns viadutos. 

Da redação redeGN