Foi lançada ontem, no município de Irecê, a pedra fundamental do Projeto Irecê, que prevê uma nova unidade de mineração, que será operada pela Galvani, empresa brasileira que trabalha com fertilizantes há mais de 50 anos, durante evento que contou com a presença do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues.
Na solenidade, foram assinados os acordos de cooperações técnicas pelo Governo do Estado para a qualificação da mão-de-obra na atividade mínero-industrial, para promoção de desenvolvimento socioeconômico sustentável da agricultura familiar, além de ações para uso eficiente de gás natural no setor de mineração.
Um dos acordos de cooperação técnica foi assinado entre a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado da Bahia (SDR), e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) para o desenvolvimento de ações relacionadas ao uso eficiente dos resíduos da mineração, que proporcionará desenvolvimento socioeconômico sustentável da agricultura familiar no território Irecê. A ação beneficiará, inicialmente, 4.500 agricultores e agricultoras familiares, com o calcário, que será utilizado na correção do solo.
De acordo com o diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, é um insumo relativamente de baixo custo para a agricultura familiar, mas que é encarecido pela questão da logística. Ribeiro explicou que são 10 mil toneladas por ano, dessa doação e que a instalação da unidade em Irecê vai facilitar muito o atendimento desse importante insumo, que vai potencializar a produção de alimentos aqui na Bahia. "Nós temos aqui a maior planta industrial de produção de derivados de milho da agricultura familiar do Brasil. Já são mais de R$ 6 milhões investidos nessa planta, em parceria com a Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), que é o braço operativo dessa relação".
A presidente da Copirecê, Zene Vieira, explicou que por meio do acordo entre a empresa Galvani e a CAR, o calcário será entregue à cooperativa, que realizará o envaze e depois a distribuição para os agricultores familiares. "Esse fertilizante, que pode também ser utilizado na agricultura orgânica, vai corrigir o solo e dar uma condição melhor para a planta. E a gente vai abranger não só os produtores de milho não-transgênico, mas os produtores orgânicos e a agricultura familiar como um todo, do território Irecê e também da Chapada Diamantina.
Assessoria de Comunicação da CAR/Fotos: Joá Souza/GOVBA
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