De acordo com a as primeiras informações sobre motivação da prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, nesta quinta-feira (9), algo grave deve ter sido levantado pela investigação e, dentre as possibilidades, está a confirmação de que houve trama para cercear o direito de voto do eleitor em uma reunião realizada na Bahia, em que esteve presente o então superintendente da Polícia Federal no estado, Leandro Almada.
Em depoimento à Polícia Federal o ex-superintendente da PF na Bahia, em maio, Almada afirmou que houve pedidos do Ministro da Justiça Anderson Torres e do secretário-executivo do Ministério da Justiça, e do diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes, para a realização das Blitze na Bahia, onde Lula obteve extraordinária votação no primeiro turno das eleições presidenciais.
No depoimento o delegado Leandro Almada, disse que não atendeu aos pedidos de Torres e Nunes por “achar inadequado” e que a reunião tratou de uma desconfiança de compra de votos e uma “suposta anormalidade na Bahia”.
No depoimento que deu à Polícia Federal Anderson Torres, deu outra versão: a de que a reunião foi para tratar de uma vistoria nas obras na superintendência baiana, o que pode gerar uma acareação entre Torres e Almada.
O ex-diretor da PRF, Sivinei Vasques, foi preso nesta manhã (9) na sua casa em Florianópolis, antes de ser recambiado para Brasília.
A prisão decretada nesta terça (9) é preventiva, sem prazo estipulado para acabar.
Da redação redeGN
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