Lucinha Mota concedeu entrevista à equipe da TV Jornal, onde falou sobre a espera da investigação da polícia e a mistura de sentimentos que traz a audiência. "A gente dormia e acordava imaginando esse dia, imaginando quem seria o assassino de Beatriz e o que motivou essa barbárie tão cruel e covarde", declarou.
Lucinha falou sobre os sentimentos que a motivaram em sua luta por justiça. "Não tem como não se emocionar. Não foi uma luta fácil, não teve um dia fácil, todos os dois foram difíceis, mas tem duas coisas que nem a morte tira de mim: minha fé e minha dignidade", falou.
Está em andamento a audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, réu confesso do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos.
O crime ocorreu em 10 de dezembro de 2015, em um colégio particular de Petrolina, Sertão de Pernambuco.
De acordo com a previsão, 16 testemunhas de acusação e defesa, além do réu, serão ouvidas no Fórum de Petrolina. Com previsão de começou às 8h, a audiência também conta com os depoimentos dos pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton.
Emocionada, Lucinha falou sobre o caso em entrevista à equipe da TV Jornal. A mãe de Beatriz destacou a dificuldade de esperar uma resolução desde 2015.
"Não tem como não se emocionar. Não foi uma luta fácil. Não teve um dia fácil. Todos os dias foram difíceis, mas há duas coisas que nem a morte tira de mim, que são a minha fé e a minha dignidade".
Sobre o julgamento do acusado pela morte da menina, Lucinha demonstra confiança de que o caso passará para o júri popular. Segundo a mãe de Beatriz, não restam dúvidas de que Marcelo da Silva é culpado pelo crime.
"Hoje é o primeiro passo para garantir a justiça de Beatriz. O assassino de Beatriz terá a chance de se defender, mas não nos resta dúvida: Marcelo da Silva é o assassino de Beatriz (...) e o que nos fortalece é a certeza de que ele será punido e retirado da nossa sociedade", declarou Lucinha.
Em virtude da repercussão do caso, há reforço policial durante os dois dias de audiência.
Por questão de segurança, a Polícia Militar de Pernambuco não revela a quantidade de profissionais que se deslocam para a força-tarefa. Mas, em nota, a corporação destacou que foram convocados policiais do 5º Batalhão e também do 2ºBIESP ( Batalhão Integrado Especializado).
O Caso Beatriz ou Caso Beatriz Angélica diz respeito ao assassinato da menina Beatriz Angélica Mota. Ela foi encontrada morta durante uma festa de formatura no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava e onde seu pai dava aula.
Seis anos e meio após o crime, o suspeito foi preso e indiciado por homicídio qualificado.
Redação redeGN com informações TV Jornal Foto arquivo redegn Ney Vital
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