ARTIGO - A FUNÇÃO SOCIAL DA ORLA NOVA, UMA RIQUEZA NOSSA

Desde a desativação da Companhia de Navegação do São Francisco, a nossa FRANAVE, o local onde funcionava aquela empresa ficou ocioso, restando apenas algumas edificações em ruínas e alguns poucos prédios  que se avizinhavam do então defasado espaço. Mas, de repente, tudo mudou.

Já no ocaso da gestão municipal passada, ao "apagar das luzes", ocorreu uma espécie de requalificação daquele espaço chamado de ORLA NOVA.

Não foi uma mudança de rótulo, foi uma transformação profunda que impactou positivamente na vida das pessoas que lá frequentam: foram construídos bares, restaurantes, choperia, espaços para caminhada, corridas e para a prática do ciclismo. Por lá são realizadas competições  de fut-volei, vôlei de areia, competições de artes marciais, a exemplo do Judô.

Ao completar 50  anos, por exemplo. Ivete Sangalo escolheu exatamente a ORLA NOVA para comemorar, realizando um show épico, mostrando positivamente Juazeiro para o Brasil e para o mundo.

Por  lá também são realizadas feiras e exposições tecnológicas que atendem o agronegócio, mas, também a agricultura familiar, mostrando a diversidade do espaço e os diferentes fins de sua  utilização.

Durante os festejos juninos a ORLA  NOVA também serviu de palco para as manifestações alusivas ao período, com apresentações artísticas  e quadrilha junina.

O espaço fica ainda mais atrativo e mais frequentado quando se estabelece uma comunicação entre a parte de cima (o cais) e a parte de baixo (o rio e sua margem), com pessoas caminhando, nadando, realizando passeio de caiaque pelas águas do Velho Chico, ou até mesmo tomando uma cerveja. Terça-feira (09/08) estava nadando, quando ouvir uma musica, era a Banda da Polícia Militar executando O BÊBADO E O EQUILIBRISTA, dando mais vida ainda a composição de João Bosco e Aldir Blanc.

As braçadas e as pernadas, naquele momento não mais se confrontavam com a correnteza, apenas flutuavam sobre a água, obedecendo o ritmo da música.

Coincidentemente, caía a tarde sob o viaduto, porém, sem um bêbado trajando luto, mas, com nuvens lá no mata borrão do céu e um por-do-sol contemplados pelos frequentadores da ORLA NOVA encantados com a sensibilidade da Banda e a beleza natural.

Tony Martins - Pedagogo e Radialista.