O nome do jogador juazeirense Daniel Alves está envolvido numa polêmica, isso após a Folha de S.Paulo revelar que o Instituto DNA, criado em maio de 2021, é uma “ONG de prateleira”.
Segundo o jornal, o governo Jair Bolsonaro (PL) autorizou o repasse de R$ 6,2 milhões a duas ONGs até então inativas – uma delas a de Alves -, e que tiveram projetos aprovados no ano passado para realização de cursos de esportes.
A assinatura dos dois convênios só foi possível porque os atletas driblaram exigências legais usando as chamadas “ONGs de prateleira”, segundo o jornal.
A Folha disse que o Instituto DNA já tem pelo menos o dobro de recursos públicos para gerir no basquete brasileiro na comparação com a própria Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Responsável pela organização da Copa América Masculina, marcada para o 2º semestre deste ano, o Instituto DNA ainda prometeu criar uma seleção permanente de 3×3 e realizar um grande evento da modalidade. A CBB, porém, pode pular fora desses projetos.
Segundo o Uol, incomodado com a repercussão negativa do fato, e vendo inclusive seu futuro na seleção brasileira ser colocado em xeque, Dani Alves cogita não levar adiante dois projetos de Lei de Incentivo que, juntos, já captaram cerca de R$ 5 milhões. Paralelamente, a deputada Celina Leão (PP-DF) se comprometeu com uma emenda de R$ 3,5 milhões para a mesma ONG, liberada pela Secretaria Especial do Esporte em dezembro. Ou seja, a ONG já teria ao menos R$ 8 milhões em recursos públicos para gerir no basquete, mais do que o dobro prometidos à CBB.
Procurada, a CBB não respondeu ao Uol. Maurício Carlos, empresário de Daniel Alves, também não retornou as tentativas de contato da reportagem. A outra ONG citada pela reportagem da Folha é a do ex-jogador Emerson Sheik. As informações são do UOL e da Folha
Portal ZAP / foto: reprodução Instagram
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