Uma funcionária do atacadão recém-inaugurado em Juazeiro (BA) Mix Mateus pediu anonimato e denunciou que está sendo obrigada a trabalhar mais de dez horas por dia e as horas extras não estão sendo pagas.
Confira: “Estou trabalhando no supermercado Mix Mateus a 1 mês. O mercado é muito bom, porém estão nos obrigando a trabalhar há quase dois meses 10 horas por dia e essas horas extras trabalhadas não são pagas.
Eles falam que vão nos dar em folga. Hoje questionamos o chefe do setor a respeito das horas extras ele disse que quem não quisesse ficar, fosse ao RH. E que só poderíamos sair quando ele autorizasse.
Só que desde o treinamento, antes de abrir o supermercado que só folgamos uma vez na semana, que é o descanso que é garantido por lei.
Teria como o senhor fazer uma matéria sobre isso? Alguns colegas já pediram desligamento da empresa, mas eu preciso do emprego. Se puder me ajudar, fico grata”.
A redação encaminhou a denúncia à assessoria da Mix Mateus que contestou: “Conforme previsto em lei, trabalhamos com banco de horas e compensação ao longo de 30 dias. Após este prazo, as horas extras são devidamente pagas. A prática está prevista tanto na CLT, quanto na convenção coletiva vigente”.
Da redação
7 comentários
18 de Feb / 2022 às 21h54
O ministerio do trabalho nao pode dar uma passadinha por lá pra averiguar a denuncia? E ver se procede ou nao? Pode se tratar de uma exploração rasteira da nossa gente. O pessoal quer trabalhar e receber a remuneração justa por seus esforços. E nao der explorado por quem quer que seja.
19 de Feb / 2022 às 06h52
Vivemos uma escalada do capitalismo selvagem, os empresários estão protegidos por leis q eles mesmos fizeram através de seus representantes no parlamento, para extorquir ao máximo a classe trabalhadora. A esta só resta resistir, apoiar um sindicato da combativo e eleger representantes ao parlamento que sejam verdadeiramente identificados com seus anseios.
19 de Feb / 2022 às 07h46
A pessoa trabalhou tem que pagar no próprio mês. Além do mais elas estão sendo obrigadas a trabalhar além do horário normal que é de 8 horas. Obrigadas. E ameaçadas de demissão. Isso configura-se trabalho escravo, pois estão privando a liberdade da pessoa. Nos países desenvolvidos o pagamento é SEMANAL, toda Sexta-feira. As pessoas trabalham sim, muito e ganham bem e RECEBEM. Quanto mais trabalham mais ganham. Aqui no Brasil quanto mais se trabalha, nem se paga o que se trabalhou. E ainda ameaçam de demissão.
19 de Feb / 2022 às 08h44
É bom que fique claro que essa cultura exploratória é de todo setor patronal e empregador do país; infelizmente, aqui, quanto mais se trabalha, quanto mais você se esforça, menos eles querem pagar. Se você trabalhar de graça, eles ainda reclamaram. E não importa o quão bom seja o seu trabalho, para eles importa que você seja explorado e o que eles economizaram com seu trabalho. É um capitalismo às aversa, de explorar a vida e o trabalho. E eles chamam quem reclama de comunista. O dinheiro não circula, não há fluxo de riqueza.
20 de Feb / 2022 às 02h31
Gente,infelizmente isso é uma dura é triste realidade
25 de Feb / 2022 às 19h18
Procure o sindicato dos comerciários, é um sindicato atuante e se realmente eles estiverem abusando e indo de encontro aos direitos dos trabalhadores, com certeza o sindicato coloca esse povo "no eixo". Está aí o exemplo claro da importância das organizações sindicais. Bota o sindicato na jogada que esse chefe do setor fala afina a voz na hora.
25 de Feb / 2022 às 19h19
Procure o sindicato dos comerciários, é um sindicato atuante e se realmente eles estiverem abusando e indo de encontro aos direitos dos trabalhadores, com certeza o sindicato coloca esse povo "no eixo". Está aí o exemplo claro da importância das organizações sindicais. Bota o sindicato na jogada que esse chefe do setor fala afina a voz na hora.