Como já havia alertado em outras oportunidades, a redeGN voltou a receber denúncias sobre a falta de cuidados e manutenção na barragem do Açude de Pinhões, no Distrito do mesmo nome, no interior de Juazeiro, na Bahia.
Em contato com a redação da redeGN, moradores bastante preocupados relatam que a sujeira tanto nas margens, como no sangradouro, é grande e a falta de cuidados de manutenção na barragem é preocupante, informando que existem fissuras na parede da barragem, ocasionadas principalmente pelo grande número de algarobas que cresceram no longo da parede do açude, espalhando suas raízes, sem que nenhuma providência seja tomada.
“Tanto pelo lado do açude, quanto pelo lado externo da parede, os algarobas tomaram conta e vão crescendo, espalhando raízes, fofando a terra e diminuindo a solidez necessária para uma barragem de contenção daquele porte”, denunciou um morador.
Um outro morador descreveu que “As raízes das algarobas provocam fissuras na barragem, fáeis de serem vistas, e com as chuvas e o açude enchendo, aumenta infiltração, o processo de erosão e quando menos se esperar pode resultar num rompimento”.
A falta de uma política de educação ambiental, por parte dos órgãos responsáveis, é outra preocupação. Sem um trabalho de consciêntização muitas pessoas, da propria comunidade, jogam dejetos às margens do lago e no sangradouro, o que pode causar grandes prejuízos ambientais para a população do distrito e para o meio ambiente: “Muitas pessoas não tem a noção do prejuízo de descartar lixo nas margens do açude e no próprio sangradouro. No período das chuvas mais intensas tudo isso vai direto para dentro do açude ou desce no riacho onde ele deságua provocando prejuízos ambientais irreversíveis, matando peixes e poluindo as águas do manancial”, relataram.
Implantado numa das regiões mais secas do Brasil e tendo como objetivo primordial o consumo humano, o Açude de Pinhões, que já havia perdido essa característica para se tornar apenas uma fonte para a produção agrícola e a sedentação animal, convive há algum tempo com os riscos de se tornar 100% inviável, "pela sujeira, falta de conscientização ou até mesmo pelo rompimento, eminente, caso providências não sejam tomadas, enquanto há tempo", alertou um dos moradores.
Como as preocupações envolvem a limpeza pública, a conscientização e a segurança da barragem, com a palavra a Prefeitura de Juazeiro e o DNOCS, órgão federal responsável pela gestão e manutenção do açude.
Da redação redeGN
3 comentários
19 de Apr / 2021 às 07h25
A prefeita vai bater na porta de bolsonaro e tudo será resolvido...
19 de Apr / 2021 às 09h33
O povo não cuida, a natureza tá dando o jeito dela...
19 de Apr / 2021 às 17h23
Os representantes deveriam manter a limpeza em relação as árvores que tomam conta da borda do açude, agora o LIXO aí é difícil pq a própria comunidade que teria quer ter esse CUIDADO!