Em apenas 16 anos, a população carcerária do Brasil triplicou. Em 2016, existia um total de 726 mil pessoas privadas de liberdade, o que levou o país à terceira posição entre os maiores encarceradores do mundo. Ao contrário desses dados, Estados Unidos, China e Rússia, que também ocupam o topo do ranking, têm reduzido suas populações nos últimos anos.
Com o objetivo de superar os desafios históricos que caracterizam a privação de liberdade no Brasil, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento lança uma nova fase dessa parceria, é o programa Fazendo Justiça.
Entre estes desafios estão: Violações sistemáticas de direitos, comprometimento da individualização da pena, déficit de gestão e falta de transparência. Esse conjunto foi classificado como 'Estado de coisas inconstitucional' pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Cabe salientar que massacres e rebeliões se tornam cada vez mais comuns e a alta mortalidade dentro dos presídios mostra que se está cada vez mais longe de um sistema de reintegração. Existe seis vezes mais chances de morrer na prisão sob custódia do Estado.
O Fazendo Justiça apoia a criação ou melhoria de produtos, estruturas e serviços; promove eventos, formações e capacitações; gera produtos de conhecimento e apoia produção normativa do CNJ. Também trabalha parcerias e novas narrativas a partir de evidências e soluções possíveis.
Quatro eixos principais de ação estruturam o Fazendo Justiça: Proporcionalidade penal, Cidadania, Sistemas e Identificação Civil e Socioeducativo; além de um eixo específico para ações transversais e de gestão.
A partir do protagonismo do Judiciário, o programa fomenta a qualificação de etapas do ciclo penal e do ciclo socioeducativo; o diálogo interinstitucional permanente com articulações entre diferentes níveis federativos; e desenha ações customizadas a cada unidade da federação a partir de experiências exitosas do DMF/CNJ.
O Fazendo Justiça, é a segunda fase do Justiça Presente, segue, ainda, com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na figura do Departamento Penitenciário Nacional.
Ascom TJ-BA
1 comentário
15 de Nov / 2020 às 10h39
Veja quantos PP PRETOS POBRES , estão encacerados por ter praticados crimes de pequena gravidade ! os RICOS que praticam todos os tipos DE CRIME Inclusive Com DOLO por ter dinheiro e influencias pagam FIANÇA e respondem em liberdade! aplica também aos POLÍTICOS que ROUBAM MUITO com malas, cuecas, meias. Bolso, pacotes de dinheiro do erarío PÚBLICO não dá em NADA ! FALTA JUSTICIA PARA OS INJUSTICADOS! como disse o PRESIDENTE FRANCES CHARLES DE GAULLE o Brasil não é um país SERIO! É VERDADE