O presidente Jair Bolsonaro disse a ministros, durante reunião ministerial nesta terça-feira (14), que ele é o Presidente da República e, portanto, está no comando de medidas e soluções para o combate ao coronavírus. A fala foi interpretada como um recado ao ministro da Saúde, Henrique Mandetta. Presente, segundo relatos, Mandetta não respondeu.
Bolsonaro voltou a demonstrar preocupação com a economia durante a crise do coronavírus e elogiou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que estava presente, pela operação para ajudar os informais durante a crise.
Na reunião, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araujo, assustou colegas ao repetir a tese de que haveria uma manipulação da China para ter vantagens econômicas durante a crise do coronavirus.
Araujo- que comanda o Itamaraty- repete a linha do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e do filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Nas palavras de um ministro, “Ernesto consegue chocar”.
Saída de Mandetta
Auxiliares do presidente admitiram nesta quarta-feira (15) que o presidente busca um nome para a vaga de Mandetta. E que o ministro só será trocado quando o presidente achar um substituto.
Por ora, Osmar Terra- que pleiteia o cargo- está descartado. A ala militar do Planalto argumenta junto ao presidente que é preciso buscar um nome que tenha respaldo técnico entre os médicos.
Fonte: G1
3 comentários
15 de Apr / 2020 às 11h51
Liderar e só pra quem tem o dom mesmo, principalmente quando se trata de um país como nosso cheio de vícios por parte desse políticos inescrupulosos que temos, pra alegria de muitos e pra triste de outros também Bolsonaro chegou ao topo do cargo mas sem saber o que liderar, achando que está comandando um quartel e que as coisas tem que ser do jeito dele, o ministro ao meu ver tem feito um excelente trabalho indo na contra mão de seu líder. Temos um sistema de saúde defasado aonde se vier um pique em massa dessa doença muitos irão morrer, aí não só saúde e a economia vai entrar em colapso
15 de Apr / 2020 às 14h39
Paulo Henrique, o pique virá de qualquer jeito porque começou errado o planejamento. Os cuidados excessivos com o estoque de EPIs para abastecer os profissionais, foi piegas. O primeiro passo era proteger o cidadão com os EPIs, assim não chegariam muitos cidadãos aos hospitais.Não protegeram o cidadão, o número de infectados cresce, agora os profissionais vão receber muitos infectados e ainda assim paralisaram a economia que, se as pessoas estivessem trabalhando com todos os equipamentos, o número de infectados seria reduzido em virtude da prevenção com a proteção.
15 de Apr / 2020 às 22h37
Agora o país tem um presidente, e não um chefe de quadrilha. O Pernetta é pau mandado de Caiado, é só fez demagogia. Já vai tarde.