Tinha uma estação
No meio do caminho
No meio do caminho
Tinha uma belíssima
Estação...
Mas o trem tinha que ir até Petrolina para quê?
Só para atravessar o rio?
Uma ponte tinha que
Passar bem no meio da estação?
Não poderia ser em outro lugar?
Depois desta ponte
Começou um grande naufrágio...
O trem para os trilhos do nada...
A navegação para o fundo do rio...
Eu nasci no meio das ruínas imaginárias desta estação.
Quando me dei no mundo todos ainda choravam impotentes sua destruição.
Cresci e os meus olhos continuaram pregados nas derrubadas do nosso patrimônio histórico!
O mercado popular
A praça da Catedral
O cais...
Eu que sou soudossísimo e não saudosista... Sinto falta do futuro...
Não haverá mais uma Juazeiro mágica?
Será que aqui nascerá um outro João Gilberto?
(Peço encarecidamente que antes de descerem o cacete em João Gilberto, pesquisem no "google" sua história planetária).
A estação de Piranga que nunca foi estação é a nossa mais importante recuperação.
Quando me perguntam qual foi o nosso melhor prefeito eu brado: Durval Barbosa! Construiu com recursos do município o Colégio Paulo VI. Deixou um milhão nos cofres da "velha viúva" para o sucessor e morreu liso nas "populas".
O Centro de Cultura João Gilberto... (fechado) campus da Uneb, Colégio Luiz Eduardo, Univasf e multieventos, IFBA... nossas mais importantes construções nos últimos tempos.
Nossa biblioteca: uma das menores do mundo!
Maurício Dias - Mauriçola
2 comentários
06 de Apr / 2020 às 16h01
E o senhor é chefe de cultura e num faz nada. é aliado de paulo bonfim e isaac e ainda fica metendo o pau neles. quem quizer que confie nesse tocador de bandeira
06 de Apr / 2020 às 22h43
João Gilberto morava de favor, não gostava de tomar banho e quando foi fazer um teste de gravação, o dono da gravadora perguntou se ele estava gripado. Quando saiu de Juazeiro, limpou a areia dos sapatos. O resto é folclore.