A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, disse estar confiante na capacidade técnica da equipe de servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para reverter os erros na correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Apesar disso, classificou o episódio como "lamentável" e avaliou que um erro dessa proporção coloca o exame em risco. “No caso da Universidade de Brasília, utilizamos apenas uma parte das vagas — cerca de 2.100 vagas — para o Enem. Mas estamos muito preocupados, porque isso traz uma certa insegurança para os candidatos. São jovens com tantas expectativas e sonhos de entrar na universidade”, destacou.
Neste ano, a universidade abandonou o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), responsável por organizar o ingresso de estudantes em várias universidades públicas de todo país por meio do Enem, e adotou um modelo de processo seletivo próprio. De acordo com a reitora, a medida não interfere na qualidade da seleção dos estudantes e também não beneficia candidatos do Distrito Federal.
“Nós resolvemos sair do Sisu por diferentes motivos. Um é que o calendário, às vezes, não é o mesmo que o nosso”, justificou. “E fizemos um estudo também que mostrou que, ao fim do segundo ano, o estudante do Sisu abandonava a universidade percentualmente o dobro de vezes que um estudante que entra pelo PAS (Programa de Avaliação Seriada) e pelo vestibular. Isso é um prejuízo público enorme. São vagas que nós deixamos de ter na universidade e esse estudante vai para outra universidade”, completou.
As declarações foram dadas durante entrevista às jornalistas Ana Paula Lisboa, Dad Squarisi e Gláucia Guimarães ao programa CB.Poder, uma parceria da TV Brasília com o Correio.
TV Correio Brasilia
3 comentários
23 de Jan / 2020 às 22h27
VERDADE. MAIOR ERRO FOI ELEGER MALUCO desequilibrado BOLSONARO MORO.
24 de Jan / 2020 às 10h34
COM CERTEZA CÉLIA
25 de Jan / 2020 às 13h44
O interesse dela é colocar gente de dinheiro na Universidade. E para vocês comentadoras Fake, só digo o seguinte: O Correio é contra, A VEJA é contra, a Globo é contra, o Ibope é contra, a Folha é contra, o Datafolha é contra, mas o BRASIL é Bolsonaro.