Na sexta-feira, 03, o Conselho Municipal de Cultura (CMC), esteve reunido na Casa dos Conselhos com Samuel Morais, Coordenador do Carnaval de Juazeiro, que acontecerá de 7 a 9 de fevereiro. Na oportunidades o Coordenador pôde apresentar o projeto do carnaval 2020 e responder aos Conselheiros sobre as particularidades do evento.
Foram discutidos asuntos como orçamento, licitação, contratação de artistas e bandas locais, palco alternativo e suas atrações e gêneros musicais. De acordo com Samuel, “a licitação foi realizada no meio de 2019 e houve a participação de empresas de Juazeiro e de fora”. Questionado sobre os ganhos para o município com a Parceria Público Privada (PPP), o coordenador informou que “a principal vantagem é a diminuição dos custos com a estrutura e, com isso, o direcionamento de mais recursos para as atrações musicais, que é o que realmente consegue trazer um número maior de foliões para a avenida, de fora e da cidade”.
Ainda segundo Morais, “a empresa consegue um relacionamento de forma diferente com as empresas de trios elétricos, do relacionamento prefeitura/empresa, e é conseguido, com absoluta certeza, um grande ganho em relação à presença dos trios na avenida, sendo esse mais um ganho com a PPP.
Os membros do CMC explicaram ao coordenador de grandes eventos da prefeitura que estão cumprindo o que a Lei que criou o Conselho os obriga, no sentido de discutir, acompanhar/fiscalizar e fomentar as políticas públicas culturais no município.
Dois pontos foram bastante discutidos. Os Conselheiros deram ênfase sobre o percentual de contratação dos artistas e bandas locais, assim como as discrepância dos valores pagos e discutiram também sobre o repertório de músicas a ser executado na avenida, pois Juazeiro tem a Lei que proibe músicas que excitem qualquer tipo de violência contra a mulher e também a chamada “Lei anti baixaria”, cujo nome por si só se explica. Então os membros do CMC solicitaram que fossem anexadas cópias das Leis ao documento que as atrações contratadas assinam se compremetendo ao que se pede estas leis.
Na reunião foram apresentadas diversas propostas para o carnaval de Juazeiro, a curto e médio prazo. Algumas propostas ficaram pra o CMC enviar documento e dicultir com a SECULTE – Secretaria de Cultura Turismo e Esporte. Entre elas, estão a inserção no carnaval de artistas diversos em praças e/ou palcos (podendo serem incluídas encenações) e intervenções nas Barquinhas, como bandinhas de sopro e percussão, etc. Essas intervenções gerais com artistas ou bandinhas poderão acontecer também na rodoviária, caso a Secretaria de Saúde não faça intervenções culturais ao mesmo tempo que distribuem preservativos. Já em interação com a SECULTE e a Secretaria de Comunicação, o Conselho de Cultura propôs um mapa turístico do carnaval, com a programação da festa nesse mesmo link, no site da prefeitura.
Como proposta para a Guarda Civil Municipal ficou acertado uma comunicação formal com o comando da Guarda e a CSTT – Companhia de Segurança, Trãnsito e Transporte para uma possível participação de guarnição ou guarnições no carnaval para atuar junto aos turistas; isso com interação com o setor de turismo da SECULTE. Essa proposta pode ser viabilizada neste carnaval ou em 2021.
“Convidando os gestores para reuniões como esta, o Conselho de Cultura busca cumprir com sua obrigação junto á sociedade; e a luta por oportunidades para os artistas e agitadores culturais está e estará sempre na pauta deste Conselho”, enfatizou o Presidente do CMC, Marcos Velasch.
Ascom CMC
1 comentário
06 de Jan / 2020 às 19h22
Geraldo, leitores e, em especial, os verdadeiros atores/atrizes e afins, que verdadeiramente, fazem da cultura desta cidade, que um dia foi terra da cultura. Com respeito a todos, não observo na foto postada, nenhum conhecido/reconhecido no assunto em questão. Eu, sou a favor de se ter uma normativa em que todos, que façam parte de conselhos de saúde, educação e afins, tenham seus sigilos bancário, fiscal quebrados, bem assim, aquele comunitário que faça parte, tenha ter conhecimento sobre assunto. O que se vê, é funcionarios públicos, apadriados políticos, sem conhecimento, fazendo parte.