O Ministério da Economia comunicou na sua página oficial o pedido de exoneração do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra. A nota diz ainda que "não há um projeto de reforma tributária finalizado. A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento. A proposta somente será divulgada depois do aval do ministro Paulo Guedes e do presidente da República, Jair Bolsonaro. O ministro Paulo Guedes agradece ao secretário Marcos Cintra pelos serviços prestados".
O auditor fiscal José de Assis Ferraz Neto assume interinamente o cargo. Segundo a Folha de S.Paulo, o motivo da queda foi a divulgação antecipada de estudos para uma reforma tributária, incluindo a cobrança de uma taxação nos moldes da antiga CPMF. O governo planeja em sua proposta de reforma tributária que saques e depósitos em dinheiro sejam taxados com uma alíquota inicial de 0,4%. A cobrança integra a ideia do imposto sobre pagamentos, que vem sendo comparado à antiga CPMF.
Já para pagamentos no débito e no crédito, a alíquota inicial estudada é de 0,2% (para cada lado da operação, pagador e recebedor).A informação foi dada por Marcelo de Sousa Silva, secretário especial adjunto da Receita Federal, que defendeu a contribuição no Fórum Nacional Tributário (promovido pelo sindicato dos auditores fiscais, em Brasília), ao ressaltar que o instrumento substituiria tanto a tributação sobre a folha como o IOF.
Apesar de o governo rechaçar a semelhança com a antiga CPMF, ele próprio acabou fazendo a comparação ao mostrar um gráfico com o histórico relativamente estável das alíquotas de CPMF ao longo dos anos em que vigorou, o que representaria uma previsibilidade para a contribuição. Cintra é um histórico defensor de um imposto único, na forma de um tributo sobre movimentações financeiras. A medida, porém, enfrenta resistência dentro do próprio governo e entre especialistas.
Folha Press
6 comentários
11 de Sep / 2019 às 19h05
Pediu ou foi exonerado....? Nesse Governo tudo se tira, pouco se dar....
11 de Sep / 2019 às 19h52
Bolsonaro tá demitindo todos jornalista policiais delegados que investiga falcatruas dos Bolsonaro filhos. Triste Brasil de Bolsominios de cabresto e olhos vedados
11 de Sep / 2019 às 21h02
Em governos passados nem os mais corruPTos eram afastados. Esse queria a volta da CPMF.
11 de Sep / 2019 às 22h40
Rapaz esse Fernando Costa é demente mesmo ai foi o seguinte Fernando, Bestanaro não aguentou a pressão o guedes arranjou um bode espiatório e demitiu. Tu tem quantos anos Costa Coelhinho da pascoa e papai noel não existe não meu fi, seu presidente vai passar 4 anos falando besteira, fazendo besteira e costurando a barriga, quando o negocio aperta ele vai parar logo no hospital, a facada doi kkkkk.
12 de Sep / 2019 às 08h14
Bolsonaro com sua arrogância de incompetência, não aceita opinião nem dos aliados, discordou das suas bestialidades.... Rua. kkkkkkkkkkkkkkk
12 de Sep / 2019 às 20h50
Seu Paulo “isentão” Não votei nO MITO para ele ser um LORD. Votei para ele chutar a porta e acabar com a palhaçada e a roubalheira. Desculpem se meus comentários ou posições políticas ofendem, mas estou defendendo meu país e não me importo com a opinião de vocês da esquerda ou “isentões”. Talquei?