Dentro da programação da VI edição do Maio da Diversidade foi exibido nesta terça-feira (21), no Colégio Estadual Guiomar Barreto, João Paulo II, o curta 'Meu Nome é Nega Tonha' - produção de estudantes do Curso de Comunicação Multimeios da UNEB, através do Cine Diversidade. Após a exibição do curta, os alunos puderam aprender mais sobre descriminalização da LGBTfobia, nome social e sobre as atividades desenvolvidas pelo município focadas no combate ao preconceito.
A diretora de Diversidade Luana Rodrigues destacou a importância de debater o assunto com os alunos. “Trazemos através do filme, uma figura positiva, que representa a resistência, que é Nega Tonha, e a partir dele essa discussão da necessidade do respeito”, afirmou a diretora.
Para a coordenadora pedagógica do colégio, Leia Araújo, é essencial levar atividades como estas para o ambiente escolar, pois “é na escola que discutimos o processo educacional do estudante em sua veia. Entendemos que não formamos o sujeito apenas em conteúdos, mas desenvolvemos habilidades e competências, e o respeito está dentro delas. A parceria com o município é fundamental, pois o aluno fica aqui por 4 horas, o restante do dia está na sociedade, em casa, em seu contexto. As intervenções são necessárias na construção de uma sociedade mais harmônica”.
A aluna Amanda Souza, de 14 anos, ouviu atentamente as informações. Para ela, foi um momento importante para adquirir mais conhecimento. “Achei a proposta muito interessante por trazer informações novas, coisas que até então não havíamos tido contato. O resultado pra mim foi bastante positivo. Saio daqui com uma bagagem muito maior”, destacou. A atividade na escola contou ainda com a participação de representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB, da Associação Sertão LGBT, além de técnicos do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do bairro João Paulo II.
Fabiana Diniz/SEDES
1 comentário
23 de May / 2019 às 10h23
Nega tonha é um ícone na sociedade juazeirense, pessoa muito boa e merecedora desse reconhecimento, mas fica a pergunta: tinha que ser exibido esse documentário logo dentro de uma ¨escola¨ ?? perguntar não ofende!!