De acordo com o articulista João Borges, do G1, a desidratação da reforma da Previdência, caso ocorra durante a tramitação no Congresso, irá desidratar também a agenda de reformas liberais desenhada pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. A economia de "no mínimo de R$1 trilhão" defendida por Guedes é uma espécie de piso, a partir do qual as demais reformas perderiam peso e relevância.
Pelo menos três reformas dependem do que vai acontecer na reforma da Previdência:
simplificação do sistema tributário, com redução da carga de impostos, de forma a estimular o investimento, produção e consumo;
lançamento da carteira de trabalho verde-amarela, que reduziria o custo de contratação de jovens;
um programa de redução de tarifas de energia.
Na visão da equipe econômica, é preciso que haja consistência e equilíbrio entre as várias reformas. Quanto menor for a economia gerada pela reforma da Previdência, menor será o espaço fiscal para as demais reformas, consideradas essenciais para destravar a economia, recuperar o crescimento e o emprego.
Qualquer alteração da proposta de reforma encaminhada ao Congresso tem grande impacto financeiro no resultado final da reforma. Dois exemplos:
a redução da idade mínima para as mulheres de 65 anos (como defendia a equipe econômica) para 60 anos, terá impacto negativo de R$100 bilhões em 10 anos;
a mudança na regra de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) prevista na proposta do governo tem impacto de R$28 bilhões, segundo cálculos do Instituto Fiscal Independente, dirigido pelo economia Felipe Salto.
Se o Congresso derrubar essa proposta, é mais um desfalque importante no resultado final da reforma da Previdência elaborada pela equipe de Guedes, escreveu na sua coluna no G1.
2 comentários
06 de Mar / 2019 às 09h41
É claro que um articulista do G1 iria escrever contra a Reforma, que outros governos corruPTos empurraram com a barriga. Ela veio para ficar apesar do terrorismo esquerdopata. Os resultados positivos virão daqui a alguns anos. Militares e políticos estão incluídos. (Estelionatários comentaristas também kkkkkkk).
06 de Mar / 2019 às 12h13
Se Deus quizer essa famigerada reforma nao passará ,porque não os privilégios de todos os políticos e ministros do supremo tribunal Federal e juízes promotores e. Desembargadores ,as maiores empresas milionárias são quem mais sonegam impostos ,porque foram perdoados milhões e milhões de dividas dos ruralistas? E agora o pobre é quem paga a conta ,vamos parar o país de colocarem em votação