O Projeto Zona Azul, implementado em Juazeiro na administração do ex-prefeito Isaac Carvalho, com o objetivo plausível de gerenciar as vagas de estacionamento no centro comercial e facilitar o acesso dos usuários às compras ou outras atividades na área central da cidade, onde é sempre muito difícil encontrar uma vaga nos horários de pico, vem fugindo à sua real motivação, de acordo com muitos usuários do sistema.
Na sexta-feira (24), dia de pico no Black Friday, “a avidez das agentes do sistema Zona Azul em aplicar multas deve ter dado uma arrecadação extraordinária para a empresa que explora o sistema. Elas estavam ávidas por penalizar o cliente que foi ao comércio, sem a mínima intenção de orientar, mas exclusivamente de aplicar multas. Acho que seria de bom tamanho que elas atuassem de forma menos comercial, policialesca e agissem também no sentido de orientar, abordar sobre a necessidade de pagar o estacionamento”, reclamou Edson Marques.
Em reclamação feita ao blog a leitora Eugênia Lourenço já havia relatado sobre a ausência de um local para reclamações sobre abordagens, pois na empresa responsável pela cobrança não há a mínima intenção de acolher a demanda: “Fui recebida com carão. Até parecia que era uma criminosa. Com cara amarrada a pessoa que me atendeu disse que não havia ouvidoria ou outro órgão que pudesse receber a minha reclamação sobre eles, a agência; que tudo se resolvia por ali mesmo”, reclamou.
Empresários da área central, que deveriam ser os maiores beneficiados da regulação das vagas, também não estão satisfeitos: “Nós, eu e meu sócio, pagamos R$ 500 reais de aluguel num ponto na Galeria Salitre e só de Zona Azul deu mais de R$ 580,00 reais. Como sobreviver dessa forma em Juazeiro?”, Questionou Carlos Humberto Santiago em recentemente entrevista no programa Geraldo José.
Carlos Neiva, outro empresário da área central de Juazeiro, acredita que o serviço está fugindo das atribuições para o qual foi criado: “Nós fomos defensores da instalação do Zona Azul no processo de requalificação da área comercial de Juazeiro, mas o serviço está fugindo das suas principais proposições e com isso afetando e promovendo a fuga de investidores”, declarou.
A expansão das áreas com restrição de estacionamento, que vem avançando para ruas quase que exclusivamente residenciais, é outra reclamação que ganha adeptos em Juazeiro e merece uma atenção do poder público municipal, incluindo a Câmara de Vereadores, que pouco tem se pronunciado sobre a essa demanda da população.
Da redação Blog Geraldo José
4 comentários
25 de Nov / 2018 às 11h43
Geraldo José, quero expressar a minha indignação por parte desse sistema de ROUBO da nossa cidade, ontem fui notificado e tive que pagar uma muta de 15,00 Reais. Não falo pelo valor, mais sim pelo abuso que é, por conta de 8 minutos, sendo que procurei funcionários e não encontrei, e quando falei que estava a procura pra renovar o bilhete, a funcionaria falou que eu poderia ter procurado as maquinas. Porem eu não tinha moedas.
25 de Nov / 2018 às 12h23
Nossa cidade está uma zona sem lei, os nossos representantes só olham somente para seus interesses próprios, e essa zona azul e fora do sério mesmo, outro dia procurei uma agente pra tirar o bilhete não achei quando retornei ao carro estava lá quantia de R$ 15,00 pra pegar isso é um absurdo desmotiva a gente ir no comércio pq num cobra uma hora mais ou coisa de outro tipo no fim das contas pra onde vai mesmo esse dinheiro pro meu bolso que não é . Temos 21 vereadores que nada é a mesma coisa estão nitidamente a serviço dos interesses do prefeito estamos no mato sem cachorro!!¡!!!
26 de Nov / 2018 às 07h40
Esse sistema da maneira como funciona é um absurdo. Quando o motorista é notificado ele tem apenas 2 dias para realizar a quitação do débito, ao transcorrer esse período a notificação passa a ser multa de trânsito, isso é covardia com o cidadão.
26 de Nov / 2018 às 11h03
O povo só sabe reclamar, mas não fazem a parte deles. Vejo muitas imprudências, acho que a lei de trânsito aqui em Juazeiro deveria ser mais rígida, pra vê se o povo aprende.