Palanques no plano nacional podem deixar eleitor ainda mais confuso e juntar adversários na Bahia


A pouco mais de dois meses para as eleições deste ano, o quadro promete ser muito confuso e os palanques tendem a confundir ainda mais a cabeça do eleitor, já que as candidaturas e alianças nacionais vão de encontro as tendências de alianças nos estados, a exemplo da Bahia, onde se configura uma disputa entre o PT e o DEM para o governo.

O PSB, por exemplo, excluído da chapa majoritária de Rui Costa, PT, pode dividir horário eleitoral com o DEM, de ACM Neto, que está em conversas adiantadas com Ciro Gomes, do PDT, colocando Lídice e ACM Neto no mesmo palanque no plano nacional. O PSB, de Lídice deve decidir nos próximos dias o caminho a seguir em relação à eleição presidencial e uma das possibilidades é se juntar ao DEM, PP, PR e PRB numa aliança de apoio ao PDT, de Ciro. 

O PCdoB vai na mesma pisada. Apoia Rui, afirma que morre de amores por Lula, mas deve registrar Manuela D’Àvila para presidente ou apoiar o próprio Ciro, conforme conversas que já são de conhecimento público. Com Lula preso o PT nacional vem encontrando dificuldades para manter a base que garantiu as últimas eleições, unida.

PR e PP, dentre outros, todos com um pé no governo Rui Costa, avaliam possibilidade de apoio a Ciro Gomes ou Alkmim, do PSDB, o que azeda ainda mais as relações e podem, a depender dos acordos estabelecidos nos andares de cima, provocar rupturas e desmanchar planos praticamente estabelecidos.

Na sexta-feira (19) começa o prazo para a realização das convenções partidárias, o que deve apressar a tomada de decisões.

A salada eleitoral deve confundir ainda mais a cabeça de um eleitorado que está cada vez mais distante das decisões de gabinetes.

Da redação Blog Geraldo José