Maciel Melo: Jeito de pele, pelo e pensamento
O poeta é um cidadão comum, feito de pensamentos, carne, ossos, pelos e pele. Expele, exala, inala, inspira, transpira, transcende ou se apaga como qualquer vivente. Tem o direito de assumir, sumir, aparecer, querer ser e estar onde, quando e como bem entender.
Pode está também no seu direito de ser um simples cidadão, sem está em cima do muro para proteger o seu status de fama, ou se anular para não contrariar os ideais de seus admiradores. Também pode está no seu direito de ser ou não ser; eis a questão. Afinal, estamos numa democracia, não é mesmo? Mas é sempre bom salientar que esse muro é alto e, se escorregar, não vai ter o chão...