Família da menina Beatriz quer federalização do caso; mãe diz que vai iniciar greve de fome
Quase dois após a morte da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, a família e amigos, que já realizaram uma série de protestos em Petrolina, local da escola onde o assassinato ocorreu, viajou cerca de 800 km e está neste momento no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. O grupo, com cerca de 40 pessoas, cobra respostas da polícia sobre a evolução das investigações. O grupo exigiu inicialmente ser recebido pelo governador Paulo Câmara e a delegada Gleide Angelo, à frente do caso há cerca de um ano, mas foi recebido por comissão sem a presença do governador.
A mãe da menina Beatriz, Lucia Mota, afirma que a família quer conversar sobre dados das investigações e sobre a lentidão no desfecho do caso. Entre os pontos citados por ela, o nome do funcionário que apagou as imagens das câmeras da escola, que foram posteriormente recuperadas pela polícia. A prisão deste funcionário está na lista de reivindicações do ato que ocorre no Centro do Recife. "Se um for preso, tudo será desbaratado, porque vai sair um entregando o outro", afirmou Lucia...