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Bahia: Sepromi registra 70 casos de racismo e intolerância religiosa no primeiro semestre de 2024

O Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela (CRNM), vinculado à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), recebeu 70 denúncias no primeiro semestre de 2024, na Bahia. Desse total, 46 foram casos de racismo, 18 de intolerância religiosa e 6 ocorrências correlatas. No mesmo período do ano passado, o serviço registrou 80 ocorrências, sendo 52 de racismo, 22 de intolerância religiosa e 6 correlatas.
 
A titular da Sepromi, Ângela Guimarães, chama a atenção para uma possível subnotificação dos casos. "Ainda falta conhecimento sobre os direitos e os canais de denúncia disponíveis. A naturalização do racismo e da intolerância religiosa na sociedade, onde atos discriminatórios são frequentemente minimizados ou ignorados, e a crença na impunidade também contribuem para que muitas ocorrências não sejam reportadas. Estamos fortalecendo as campanhas educativas para combater a prática desses crimes e encorajar as denúncias", destaca a secretária.
 
Desde janeiro, a unidade móvel do CRNM já visitou 12 municípios do estado e realizou 33 atividades itinerantes em festas populares, como a Micareta de Feira, o Bembé do Mercado, o Carnaval de Salvador e os festejos juninos. O intuito é oferecer orientações para identificar e denunciar ocorrências, além de ampliar a interiorização do serviço, que proporciona assistência psicológica, jurídica e social às vítimas de qualquer forma de violência motivada por intolerância racial ou religiosa.
 
Criado em dezembro de 2013, o Centro Nelson Mandela funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h, na Avenida Manoel Dias da Silva, nº 2.177, na Pituba. Além do atendimento presencial, as denúncias podem ser encaminhadas por telefone (3117-7448) e e-mail ([email protected]).
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Mulheres concentram 60% de casos de racismo pela internet no Brasil

O racismo dói e tem viés de gênero. As mulheres concentram 60% dos casos de racismo e de injúria racial em redes sociais julgados no Brasil nos últimos 12 anos. A conclusão é de pesquisa inédita da Faculdade Baiana de Direito, do portal jurídico Jus Brasil e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O levantamento analisou 107 acórdãos judiciais (decisões colegiadas) de segunda instância entre julho de 2010 e outubro de 2022, em ações penais, cíveis e trabalhistas que envolveram os dois tipos de crime.

De acordo com a pesquisa, os casos com homens como vítima corresponderam apenas a 18,29%. Em 23,17% das ações, não houve gênero identificado. Isso porque esses casos se referiam a episódios de racismo, em que todo um grupo é ofendido, sem que se possa determinar o gênero. O levantamento analisou ofensas contras pessoas negras em redes sociais...

Salvador registra nove casos de racismo no Carnaval

O Carnaval de Salvador teve nove denúncias de racismo em 2023. O dado é da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, dos Povos e das Comunidades Tradicionais (Sepromi), que realizou campanha educativa, atendimento preventivo e acolhimento dos casos de violação de direitos na esfera racial durante os seis dias da folia.

"O Governo do Estado esteve mobilizado com equipes disponíveis para atender as intercorrências e informar que racismo é crime e precisa ser punido. Realizamos um trabalho produtivo, que teve uma excelente adesão dos foliões nos circuitos", avalia a titular da Sepromi, Ângela Guimarães...

Unegro emite nota de repúdio sobre os casos de racismo no Colégio Geo Juazeiro

NOTA DE REPÚDIO

A UNEGRO Juazeiro Bahia vem a público repudiar veementemente a prática de racismo cometida por aluno do Colégio GEO em Juazeiro...

Dois casos de racismo em um mês na Escola Geo, em Juazeiro (BA), levam mãe de estudante a abrir novo BO

A mãe de um adolescente de 13 anos, Dayara Fonseca Guimarães, registrou neste sábado (25/06/2022) o segundo Boletim de Ocorrência (BO), agora, o de número 348929/2022, na Delegacia de Juazeiro (BA). É que seu filho foi, pela segunda vez, só no mês de junho, vítima de racismo na Escola Geo, praticado por estudantes do colégio.

A família do jovem foi acompanhada por representantes do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Juazeiro (Compir-BA) e pelo advogado, que representa o caso, Mário Cleone de Souza Júnior...

Mais de 110 casos de racismo foram registrados na Bahia este ano, aponta secretaria

A Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade (Sepromi) registrou 111 casos de racismo – incluindo o religioso – na Bahia, neste ano. O mais recente deles, contra o influencer baiano Menor Nico, também foi protocolado no Ministério Público da Bahia (MP-BA).

O monitoramento dos casos é feito, desde 2013, pelo Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa – Nelson Mandela, que é vinculado à Sepromi. Em 2019, o órgão registrou 148 casos. No último ano, em meio à pandemia da Covid-19, as ocorrências caíram para 93...

Léo Santana denuncia casos de racismo: ‘Sofro com isso em hotéis’

O cantor Léo Santana utilizou as redes sociais neste sábado (1) para denunciar um caso de racismo que ele e sua equipe teriam sofrido em um hotel de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O cantor, que foi uma das atrações do FV20 neste domingo (2), falou sobre o episódio durante a coletiva de imprensa.

"O que aconteceu ontem em Belo Horizonte foi muito triste porque há tempos isso vem acontecendo, essa indiferença, não é novidade para ninguém. O preconceito está aí, o racismo em si está aí, a homofobia está aí e só não enxerga quem se faz de louco", frisou...