O Carnaval de Salvador teve nove denúncias de racismo em 2023. O dado é da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, dos Povos e das Comunidades Tradicionais (Sepromi), que realizou campanha educativa, atendimento preventivo e acolhimento dos casos de violação de direitos na esfera racial durante os seis dias da folia.
"O Governo do Estado esteve mobilizado com equipes disponíveis para atender as intercorrências e informar que racismo é crime e precisa ser punido. Realizamos um trabalho produtivo, que teve uma excelente adesão dos foliões nos circuitos", avalia a titular da Sepromi, Ângela Guimarães.
Entre os dias 16 e 21 deste mês, a unidade móvel do Centro de Referência Nelson Mandela funcionou na Avenida Milton Santos, em Ondina. O serviço contou com uma equipe multidisciplinar, formado por advogados, psicólogos e assistentes sociais, para receber as vítimas de racismo, registrar os casos e acionar instituições parceiras. As denúncias também puderam ser realizadas por telefone e no Plantão Integrado dos Direitos Humanos, na sede do Procon, situada na Avenida Carlos Gomes.
Já a campanha "Racismo não é fantasia, não é cantada, não é brincadeira. Racismo é crime!" contou com a distribuição de material informativo nos pontos de entrada da capital baiana, nos circuitos oficias e nos bairros com programação festiva.
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