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Alerta: Céu acinzentado na Chapada do Araripe é fumaça de queimadas na Amazonia, diz Funceme

A situação do céu tem sido assunto em diferentes cidades brasileiras nos últimos dias. O alerta é que a causa do fenômeno é a mesma: queimadas em regiões da Amazônia ou do Pantanal no Brasil e em países vizinhos. Além do Pantanal, a Amazônia tem batido recorde de queimadas neste ano e isto está refletindo em todo o Brasil.

Nos últimos dias, a população cearense tem notado o céu com uma coloração mais acinzentada, levantando preocupações sobre a qualidade do ar. Na região da Chapada do Araripe, a REDEGN constatou este  fenômeno, o céu visivelmente cinzento em Juazeiro Ceará e Crato, Chapada do Araripe. A fumaça decorrente das queimadas é transportada pelo vento para todas as regiões do Brasil. Juazeiro Bahia e Petrolina o sábado e domingo será de sol e situação considerada normal...

Artigo: Do Semiárido para a Amazônia

É sina da população do Semiárido a de migrar. Com efeito, a região não tem como sustentar uma população que cresce. As pessoas migram a procura de melhores condições de vida. Arriscam-se até. E, nesse processo, podem acontecer muitas coisas.

O caso das migrações do Semiárido para a Amazônia já é muito conhecido. As pessoas foram empurradas pelas crises de secas, especialmente a de 1877-79, e atraídas pela promessa de eldorado...

Mudanças climáticas já interferem em secas e cheias na Amazônia, alerta Inep

O desmatamento, as queimadas, aliados às mudanças climáticas, estão entre as causas da alteração do regime hidrológico dos rios da Amazônia, que tem se tornado mais intenso nos últimos anos, levando à ocorrência de cheias e secas mais severas com menor intervalo de tempo. Um exemplo foi a seca histórica de 2023, que causou a maior queda nos níveis dos rios já registrada na região. No Rio Negro, o nível da água no porto de Manaus chegou a 14,75m, o menor nível já registrado desde o começo da série histórica, em 1902.

De acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Jochen Shöngart, somente nessas duas primeiras décadas do século 21 foram registrados nove eventos de cheias severas, o mesmo número registrado em todo o século passado...

Seca na Amazônia encurta ano escolar de crianças indígenas e prejudica aprendizado

O ritmo das águas sempre conduziu a vida de comunidades indígenas na Amazônia. Por isso, a alteração dos ciclos de enchente e vazantes dos rios por eventos climáticos extremos tem causado impactos nas esferas social e econômica desses grupos, com prejuízos na alimentação, na forma de se locomover e até mesmo no tempo para estudar.

Antes um fenômeno natural da vida da região, o período de seca nos últimos anos foi tão prolongado que encurtou o calendário escolar, interrompeu o processo de aprendizagem das crianças e deixou professores dessas escolas sem trabalho e salário por meses...

Maior terremoto da história do Brasil é registrado na Amazônia, com 6,6 graus

A Região Norte registrou, neste sábado (20), o maior tremor de terra da história do Brasil. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local.

Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido próximo a Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas...

'Devastador': moradores da Amazônia temem que seca histórica seja prenúncio de 'ponto de não retorno'

Em 2023, a floresta amazônica sofreu a pior seca já registrada. Muitas aldeias ficaram inacessíveis pelos rios, as queimadas se espalharam e os animais morreram. Cientistas temem que eventos como estes estejam ajudando a levar a maior floresta do mundo ao seu ponto de não retorno.

Observando as margens rachadas e escaldantes do rio ao nosso lado, Oliveira Tikuna começa a ter dúvidas sobre a viagem. Ele está tentando chegar à sua aldeia em uma canoa de metal, construída para navegar nos menores córregos da Amazônia...

Desmatamento na Amazônia diminui 22,3% e chega a 9 mil km², aponta INPE

O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2022 a julho de 2023, alcançou 9.001 quilômetros quadrados (km2), o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quinta-feira (9). Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal.

Com o resultado, o desmatamento foi o menor em cinco anos, quando registrou 7,5 mil km2, entre 2018 e 2019. O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável e preciso pelos cientistas.  ..

Dias sem chuvas na Amazônia estão trazendo consequências à biodiversidade, à qualidade do ar e ao modo de vida de quem vive na região

Os dias sem chuvas mais intensas na Amazônia estão trazendo consequências à biodiversidade, à qualidade do ar e ao modo de vida de quem vive na região.

A professora da Universidade Federal Rural do Pará e doutora em ecologia Vania Neu ressalta que fenômenos como o El Niño, hoje o principal responsável pela falta de chuvas em parte da Região Norte, são registros naturais e já previstos pelos especialistas. Mas destaca que eventos climáticos extremos estão acontecendo num intervalo cada vez menor...

'Sem água, não tem vida': seca na Amazônia brasileira aumenta o temor pelo futuro

As comunidades que dependem dos cursos de água da floresta amazônica estão isoladas sem abastecimento de combustível, alimentos ou água filtrada. Dezenas de botos morreram e foram levados até as margens.E milhares de peixes sem vida flutuam na superfície da água.

Essas são apenas as primeiras imagens sombrias da seca extrema que assola a Amazônia brasileira. Os níveis historicamente baixos da água afetaram centenas de milhares de pessoas e animais, e, com a previsão dos especialistas de que a seca pode durar até o começo de 2024, os problemas tendem a se intensificar...

Seca na Amazônia pode afetar fornecimento de energia elétrica no País

Com a recente seca que vem atingindo a Amazônia, especialistas avaliam que a região poderá viver a pior situação em toda a sua história — fator que pode se estender para o ano de 2024, segundo previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). 

Pedro Luiz Côrtes, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP, explica que a ação do fenômeno El Niño, ao mesmo tempo em que provoca a redução significativa de chuvas no Norte e no Nordeste, gera o aumento de chuvas na região Sul. Assim, até o momento ele se encontra dentro dos parâmetros normais, embora esteja evoluindo possivelmente para aquilo que é chamado de “Super El Niño”, já observado entre 2015 e 2016. ..

Queimadas na Amazônia caem quase 50% no mês de agosto

A Amazônia registrou pouco mais de 17 mil focos de calor no mês de agosto, número 47,5% menor do que o mesmo período no ano anterior, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), responsável pela medição, computou 33 mil focos. Os valores foram atualizados na noite de quinta-feira (31/08).

Este é o terceiro menor valor da última década, perdendo somente para agosto de 2013, quando foram registrados 9,4 mil focos, e 2018, com 10,4 mil focos no período. Nos quatro anos anteriores (2019 a 2022), o número de focos em agosto no bioma amazônico chegou a cerca de 30 mil...

No Dia da Amazônia, Lula assina demarcação de terras indígenas e novas áreas de proteção ambiental

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta terça-feira (5) a demarcação de duas terras indígenas, Rio Gregório e Acapuri de Cima. Lula também assinou a criação de novas áreas de proteção ambiental.

Segundo o governo, a Terra Indígena Rio Gregório fica no município de Tarauacá, no Acre. A população é de 560 indígenas dos povos Katukina Pano e Yawanawá...

Garimpo ilegal devasta área de 118 hectares em Rondônia e no Amazonas

Agentes da Polícia Federal (PF), com servidores do Instituto Chico Mendes de Preservação da Biodiversidade (ICMBio), desarticularam uma estrutura de extração ilegal de cassiterita em uma região de divisa entre os estados de Rondônia e do Amazonas. No local, foi encontrada uma área de devastação de 118 hectares, equivalente ao tamanho de 118 campos de futebol.

O delegado da Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, Thiago Peixe explicou que o local foi localizado por meio do sistema de monitoramento via satélite, associado às denuncias da população local...

Amazônia tem maior número de queimadas em 16 anos para o mês de junho

O pico de estiagem na Amazônia ainda não começou, mas o bioma já registra aumento expressivo no número de queimadas. Somente em junho, foram 2.911 focos até esta sexta-feira (30), segundo medições do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). 

Mesmo faltando um dia para fechar o mês, já se sabe que a quantidade de focos no período é a maior dos últimos 16 anos, só perdendo para junho de 2007, quando foram registradas 3.519 queimadas...

'Neo-pistolagem': facções criminosas ocupam comunidades indígenas e quilombolas na Amazônia

Integrantes de facções criminosas estão dominando comunidades e territórios quilombolas e indígenas na região da Amazônia para se esconder, explorar a mão-de-obra local, evitar fiscalizações, praticar crimes ambientais e dominar a rota do tráfico internacional de drogas —um fenômeno que um integrante da Abin definiu como "neo-pistolagem".

As informações foram apresentadas por pesquisadores e representantes da Agência Brasileira de Inteligência, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério Público dos estados da região e Polícia Civil do Pará durante o 17º encontro anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, encerrado em Belém na quinta-feira (22)...

Quatro crianças são resgatadas em selva na Colômbia 40 dias após acidente

Quatro crianças indígenas foram resgatadas com vida hoje nas selvas do sudeste da Colômbia.

Elas estavam desaparecidas havia 40 dias, após a queda de um pequeno avião monomotor em que viajavam, encerrando uma busca por ar, terra e rios, disseram autoridades das Forças Militares...

Desmatamento na Amazônia cai 31% de janeiro a maio, afirma dados do INPE

O desmatamento caiu 31% na Amazônia Legal, no acumulado de janeiro a maio de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira (7), e coletados a partir do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis...

Amazônia tem 62 ataques a jornalistas desde as mortes de Bruno e Dom, diz relatório

Associações de jornalismo e organizações de defesa da liberdade de imprensa se reuniram na sede do Instituto Vladimir Herzog nesta segunda (5), data que marca um ano da morte do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Philips, para cobrar políticas efetivas de proteção de jornalistas e defensores de direitos humanos.

Dados preliminares da organização Repórteres Sem Fronteiras mostram que, desde os assassinatos, em 5 de junho do ano passado, até maio deste ano, foram registrados 62 casos de ataques contra jornalistas na Amazônia...

Inpe: desmatamento aumenta no Cerrado e cai na Amazônia

O desmatamento aumentou no Cerrado e caiu na Amazônia Legal, no acumulado de janeiro a abril de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) coletados a partir do Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), disponível na plataforma TerraBrasilis [http://terrabrasilis.dpi.inpe.br/]...

Rei Charles III pede a Lula que Brasil cuide da Floresta Amazônica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (6), durante conversa com a imprensa, em Londres, que ouviu do rei Charles III, coroado nesta manhã, um pedido para que o Brasil cuide da Floresta Amazônica.

"A primeira coisa que o rei falou pra mim foi para eu cuidar da Amazônia", afirmou Lula. "E eu falei: 'eu preciso de ajuda, não é só a nossa vontade. Eu preciso de ajuda e de muitos recursos'", completou...