Missa do Vaqueiro e a resistência da cultura
"Diz a lenda que Raimundo Jacó era um vaqueiro fenomenal. Encantador de gado. Seu aboio era tão poético, sua voz tão bonita que o gado urrava, as árvores balançavam e até os pássaros dele se aproximavam para ouvir melhor". Luiz Gonzaga dizia aquele sabia aboiar.
Nos versos cantados de Janduhi Finizola em Jesus Sertanejo: “De sol vou sofrer ou morrer/ E as pedras resplandem a dureza/ A pobreza desse chão/ João, um menino, um destino/ Ai nordestino, de arribação/ Cenário de dor e de calvário/ Ai muda a face desta provação”. E no apelo cantado do Quinteto Violado em Toada de gado: “oh... Vaqueiro do meu sertão/ Não despreze o teu gibão/ Nosso destino é marcado pela providência divina.” ..