Artigo: a vida é bela
Quando a médica da UTI veio até mim e falou delicadamente: “Professor, precisamos intubá-lo”, não imaginei que sobreviveria por algumas semanas, sem consciência, em um outro mundo. Questionam-me frequentemente se, nessas semanas, conversei com Jesus Cristo, se vi meu corpo no leito hospitalar, se me encontrei com parentes que já se foram e coisas desse tipo.
Confesso que não. Ficaria até contente se tivesse reencontrado meus avós e meus pais. Mas nada disso aconteceu!
Na verdade, essa “aventura não voluntária” começara alguns dias antes, quando me senti um pouco fraco, sem apetite e com discreta “falta de ar”. Procurei o hospital numa sexta-feira e, no sábado, me telefonaram com a notícia:..