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Renato Teixeira e Maciel Melo se encontram sexta (8), na Usina Cultural, em Juazeiro -  BA

Os mestres da música regional, Renato Teixeira e Maciel Melo, dividirão o palco do festival Usina Cultural do Vale do São Francisco, na Orla Nova, em Juazeiro-BA, a partir das 22h, da próxima sexta-feira (8).

Primeira apresentação da dupla na região, o show, com acesso gratuito, promete mostrar o melhor do repertório de cada um. O paulista, Renato já garantiu que não vai faltar sucessos como Romaria, Amanheceu eu peguei a viola, Brasil poeira e Tocando em frente, em parceria com Almir Sater...

"O forró é para qualquer tempo e palco, mas tem perdido espaço, não é valorizado como deveria ser em festa como o São João", diz Maciel Melo

Poeta e cantador quando cisma de melodiar um fato e dar letra a um causo "qualquer", não há impedimento que o remova da ideia. "Todo show que eu faço, tem uma galega perto do palco".

Justificativa razoável o suficiente para criar um xote e chamá-lo de "Xote da Galega" e, assim, celebrar galegas forrozeiras e apreciadoras de um dos nomes mais atuantes em prol da cultura nordestina, o cantor, compositor, poeta e escritor Maciel Melo, 61. ..

Atrações do Festival Edésio Santos da Canção tem Osvaldo Montenegro, Maciel Melo e pratas da casa

O Festival Edésio Santos da Canção, que acontecerá entre os dias 15 e 17 de dezembro, em Juazeiro, já tem suas atrações confirmadas. O evento, um marco histórico e cultural do município é uma realização da Prefeitura de Juazeiro através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes (SECULTE).

No primeiro dia de festival, será a juazeirense Andrezza Santos que fará um grande show. A cantora venceu a edição de 2018 com a melhor canção, 'Não Passarão' , além dos prêmios de 'Melhor Intérprete' e 'Júri Popular'...

Maciel Melo. És Cantador. Caboclo Sonhador. Isto Vale um Abraço companheiro

"Sou um caboclo sonhador/ Meu senhor, viu?/ Não queira mudar meu verso/ Se é assim não tem conversa/ Meu regresso para o brejo/ Diminui a minha reza...Mergulhado nos becos do meu passado/ Perdido na imensidão desse lugar/ ao lembrar-me das bravuras de Neném/ perguntar-me a todo instante por Baía/ Mega e Quinha, como vão? tá tudo bem?/ Meu canto é tanto quanto canta o sabiá"...

É São João e a fogueira da cultura mais brasileira continua sempre acessa em nossos corações.....

Calendário da Clas Comunicação completa 18 anos com homenagem a Maciel Melo

A série de calendários da Clas Comunicação e Marketing, que esse ano completa 18 anos com edições consecutivas e distribuição gratuita, ilustra os 12 meses de 2022 com a poesia e a musicalidade de um cantor e compositor que é hoje uma referência da música nordestina, Maciel Melo.

Produzido em parceria com a Cadan Distribuição e a Gráfica Bandeirante, o anuário com o tema 'Maciel Melo - Que nem vem-vem' escolheu para cada mês uma canção do 'Caboclo Sonhador' e pediu a 12 fotógrafos que traduzissem em imagem os versos desse melodista engenhoso e letrista preciso...

Fundaj celebra o Dia do Nordestino em live com Maciel Melo

A diversidade do povo nordestino será celebrada neste dia 8 de outubro. A data foi instituída pela Câmara Municipal de São Paulo (Lei nº 14.485), em 2007. Aproveitando o ensejo, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promove, às 19h, uma live com o cantor, compositor e escritor Maciel Melo.

Natural de Iguaracy, no Sertão de Pernambuco, ele é um dos grandes nomes da música produzida na região, conhecido por sucessos como o clássico “Caboclo Sonhador”. Transmissão no canal da Fundaj, no YouTube...

Cantor Maciel Melo diz que o poeta Zé Dantas é um dos seus preferidos no cancioneiro brasileiro

Maciel Melo ainda era o "Neguinho de Heleno" quando vendia picolé e engraxava sapato para ajudar o pai Heleno Louro, agricultor e mestre sanfoneiro que animava festas de Iguaraci, no Sertão pernambucano, a 363 km do Recife. Trocou o Rio Pajeú pelo Rio São Francisco, em Petrolina, trabalhando em escritórios. 

Aos 20, decidiu abraçar a carreira de músico, considerada "vagabundice" no interior, e rumou para a capital. Esse é o marco inicial da carreira deste caboclo sonhador, que está completando 38 anos de profissão. ..

Maciel Melo: Meu amigo vizinho do lado

Esse ano um amigo meu plantou o mês de janeiro, mas parece que errou no adubo. Os dias murcharam, as noites não orvalharam, deu praga até na sombra. Ô anozim miserável! Diz ele que foi mau olhado. 

Somos vizinhos de cerca. Temos quase as mesmas premonições, em se tratando de plantar o tempo. Enquanto ele plantava, eu afiava a lâmina do meu arado, para rasgar o chão de abril, enquanto fechava o mês de março. Mas aí veio a pandemia, e o mundo se fechou, o povo sumiu, e a morte espirrou pelo nariz da China e vazou pelas brechas do resto do planeta; mesmo assim tracei o périplo de minhas andanças e sai fazendo trança no cabelo das bonecas de milho que iam brotando no silêncio de minhas madrugadas...

Maciel Melo: Ampulheta da alma

O tempo...  
É um cavalo selado, de rédeas soltas, passando a galope; quem montar, montou, quem não montou não monta mais. 
O tempo não espera pelos medonhos desejos retardados, pelos sonhos arrependidos, nem tolera chorumela de quem, por dúvida ou por vacilo, puxou o cabresto na hora da ida. Quem não vai, fica. 
O tempo não para; nós é que desaceleramos a velocidade da vida à medida em que os ponteiros da idade começam a atrasar instantes imprescindíveis, que não se repetirão jamais. 

Chega um momento em que uma hora vale uma era, um minuto vale uma eternidade e um segundo vale uma vida inteira. 
Já não tenho tempo pra errar; o tempo que irei gastar consertando erros, vou usá-lo para amar, sorrir, dançar, beber, conversar e rir da morte toda vez que eu der um drible nela. 
O tempo foi generoso comigo: me deu sabença, me fez cantador, me ensinou que o medo é apenas o cuidado para não estacionar uma paixão numa ladeira e esquecer de puxar o freio de mão. 
O tempo é a ampulheta da alma; os últimos grãos de areia devem ser bem lavados em água de cacimba, para que se tornem cristais e façam cintilar os últimos instantes de nossas vidas...

Maciel Melo: Antenado com as novidades no campo da música, na esfera regional, nacional e internacional

Apontado como um dos mais expressivos herdeiros do legado poético-musical de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Maciel Melo, cuja carreira artística começou em 1982, sempre acreditou na vocação universalista e atemporal do forró (que não é apenas um ritmo, mas uma espécie de balaio musical que abriga o baião, o xote, o coco e outros ritmos). Por isso tem vibrado como as cordas do seu violão com a crescente receptividade internacional desse tipo de música, comprovada não apenas no recente e bem-sucedido show de Nova York, mas através de vários fatos ocorridos nos últimos anos.

Antenada com as novidades no campo da música, na esfera regional, nacional e internacional, a obra de Maciel tem, no entanto, como marca principal o “cheiro de bode”, como observou o jornalista e crítico musical José Teles, parodiando uma frase de Gonzagão a respeito das composições de Zé Dantas. Num estilo um pouco mais lírico, o poeta Jessier Quirino compartilha da opinião do jornalista sobre o trabalho de seu parceiro de várias criações: “Sua música, com especial encanto, é um verdadeiro repositório das tradições matutas, sertanejas e nordestinas”...

Maciel Melo: Jeito de pele, pelo e pensamento

O poeta é um cidadão comum, feito de pensamentos, carne, ossos, pelos e pele. Expele, exala, inala, inspira, transpira, transcende ou se apaga como qualquer vivente. Tem o direito de assumir, sumir, aparecer, querer ser e estar onde, quando e como bem entender.

Pode está também no seu direito de ser um simples cidadão, sem está em cima do muro para proteger o seu status de fama, ou se anular para não contrariar os ideais de seus admiradores. Também pode está no seu direito de ser ou não ser; eis a questão. Afinal, estamos numa democracia, não é mesmo? Mas é sempre bom salientar que esse muro é alto e, se escorregar, não vai ter o chão...

Caiu a tarde sobre um viaduto. Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc

A embriaguês do poema, trajado de luto, na corda bamba bambeia seguindo o funeral de um lavrador de canções. A tristeza cai em um mata-borrão, que suga cada gota de lágrima, que escorre por sobre as rugas do tampo do violão de João.

Desencarna hoje a poesia de Aldir Blanc, e as nuvens que chupavam as manchas torturadas de um Brasil inerte, escurecem para chover na cova, e florir a lápide do maior compositor da música brasileira...

Maciel Melo: Um Viva para o cantor Assisão

Esses humoristas do Sul e do Sudeste (alguns deles), usam a piada para expressar seus preconceitos, difamando pessoas íntegras, artistas e outras personalidades, cidadãos de bem, procurando fazer graça onde graça não tem.

A esse tal de “num sei quem Couto” – quero nem aprender o nome, pra não aumentar mais ainda a minha indiferença em relação a ele –, tenho a dizer que Assisão, sim, é um artista decente...

Poeta e cantador: reencontro traz de volta Maciel Melo e Virgílio Siqueira

O clima era de reencontro. Ditado por poesias declamadas, causos contados e melodias relembradas. E nem poderia ser diferente afinal, porque, frente a frente, havia um poeta e um cantador, que, depois de quase quatro décadas, o que mais haveriam de fazer senão reeditar, cada um, a sua arte? Para juntá-las novamente depois, é claro. Esse é o propósito dos artistas pernambucanos Maciel Melo e Virgílio Siqueira, que pretendem reeditar uma história iniciada no início da década de 1980, desdobrada nos anos seguintes com o disco "Desafio das Léguas" (1987). 

"Foi com Virgílio que aprendi a fazer melodia. Eu pegava os poemas que ele fazia e musicava e foi daí que nasceu o primeiro trabalho, feito integralmente entre ele e eu", contou envaidecido, o cantor e compositor de Iguaraci, cidade do Sertão de Pajeú, mesma região que abrigou as poesias do seu parceiro, filho de Ouricuri...

Maciel Melo define João Gilberto: o homem que sussurrava músicas

Um barreiro mais de meio, um sol quase se escondendo, e eu voltando pra casa. São quatro e meia da tarde, o céu parece uma paleta de cores, uma nuvem se refaz sob um azul quase lilás. A voz, arranhada como a de um cantor de blues. 

Agora, uma pausa. Afinal, foram trinta dias de poeira, estrada e muito forró. Eita, vida de gado. Mas a poeira faz parte da estrada, a estrada faz parte da vida, e a vida é amiga da arte. Ligo o rádio, mudo de estação: morreu João Gilberto.
— Quem é João Gilberto? – pergunta o motorista dessa penúltima turnê, a qual batizei de “Turnê Nordestina” (Espero que todas sejam, daqui pra frente, sempre as penúltimas. Pelo menos por mais uns trinta anos). ..

Maciel Melo: No tabuleiro pênsil de uma ponte um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação

No tabuleiro pênsil de uma ponte velha sobre um rio seco, um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação. Viajava no tempo e no espaço; pescava ilusões perenes naquele rio que nunca encheu, mas também nunca secou. 

Mirava o horizonte, e planava como se fosse uma pipa sob o céu de sua cidade, um lugarejo envultado no oco da caatinga do Sertão do Nordeste do Brasil. Lá onde os ventos uivam de madrugada e os espíritos se rebelam, amotinados na calçada da igreja, tirando o sono das almas sebosas que vivem maldizendo da vida alheia...

Maciel Melo e Chico Pedrosa participam do FliSertão neste sábado (01)

Atrações teatrais, musicais, oficinas, contação de histórias,  lançamentos de livros e exibição de curtas, gincana cultural, além da feira de livros, seguem na programação até o domingo, 2, último dia do evento.  No sábado (1), no palco principal, aconteceu a apresentação do poeta Chico Pedrosa, às 15h, e a partir das 19h, um show com Maciel Melo. No Domingo, a última atração a subir no palco vai ser o escrito Raimundo Carrero no lançamento de seu livro 'Quadrilogia'.

Para a Willany Reis, coordenadora do FliSertão, será um final de semana de muita cultura e arte direcionado especificamente para a família. " Ainda temos muita coisa para viver nesses dias que Petrolina se tornou a  capital da literatura. O evento, organizado pela Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Educação, e Andelivros,  foi pensado para que os petrolinenses, em família, pudessem experimentar momentos saudáveis, divertidos e educativos valorizando a leitura", diz...

Festival Ser Tão em Serra Talhada terá Targino Gondim, Santana, Maciel Melo e Luizinho de Serra

Acontece de 27 a 31 de dezembro, na Estação do Forró e no Pátio da Feira, o Festival Ser Tão, em Serra Talhada. O evento vai homenagear os artistas Santanna e Luizinho de Serra. O festival faz parte da programação oficial do Natal serra-talhadense “Um Natal de Amor no Coração do Sertão” e vai reunir 32 atrações da música popular brasileira. Além dos homenageados, se apresentarão nomes como Maciel Melo, Targino Gondim, Cezzinha, Irah Caldeira, Trio Nordestino, André Rio, Almir Rouche, Assisão, Rafael Moura e João Donato. ..

Nova atração: Maciel Melo se apresentará neste sábado no Carnaval de Petrolina

Os foliões de Petrolina terão um motivo a mais para se animar para o carnaval que se aproxima. É que além das atrações que já estavam confirmadas, os petrolinenses também poderão contemplar a musicalidade do cantor e compositor, Maciel Melo que se apresenta no próximo sábado (25).

A presença do músico pernambucano foi confirmada, nesta quarta-feira (22), após reunião entre o prefeito Miguel Coelho, o secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja e a secretária municipal de Cultura, Turismo e Esportes, Maria Elena...

II Encontro de Cantadores em Petrolina traz Xangai e Maciel Melo

Os cantores Xangai, Maciel Melo e a banda Dubaia se apresentarão no dia 5 de agosto, no II Encontro de Cantadores em Petrolina (PE). O show começa às 21h, na casa de festas Zé Matuto, Zona Leste, e conta também com a participação do percussionista Cleybson Bolão, criador do evento, que busca um mistura de estilos musicais nordestinos, do forró, xote, maracatu ao baião.

Sucesso em 2015, o Encontro de Cantadores traz pela segunda vez o baiano Xangai, um dos maiores nomes da cantoria popular brasileira, que este ano divide o palco com o compositor pernambucano destaque no cenário da musica nordestina. Umas das composições de Maciel Melo, o hit 'Caboclo Sonhador', já foi interpretada por nomes de peso como Flávio José e Fagner...