Historicamente, todas as manifestações com a participação ativa do povo, geralmente têm fortes embasamentos motivacionais no combate ao poder absolutista e ditatorial, em que a liberdade de expressão e os direitos fundamentais do cidadão são violentamente suprimidos. Diante dessa clara percepção e vivendo num regime democrático, é inadmissível que se esteja a convocar uma grande manifestação nacional na Capital do País em 7 de setembro, sob a inconcebível e questionável invocação de que se trata da luta pela LIBERDADE! De que tipo ou falta de liberdade no País efetivamente se reclama? Pelo não retorno das ultrapassadas formas de apuração de votos?
E o pior de tudo é testemunhar-se que por trás de toda essa aberração estúpida, ou diria melhor, à frente dela, está o discurso insidioso do próprio líder maior da Nação, Chefe de um dos Três Poderes da República, a se insurgir contra os outros dois Poderes - mais particularmente contra o Judiciário -, justamente aquele que deveria estar estimulando a paz interna, o entendimento e o espírito de nacionalidade, e não da desordem e da violência! Até onde lembramos, essa prática pertencia a certos grupos radicais de esquerda que, até pouco tempo atrás, apareciam infernizando a vida rural, notadamente no interior do País. Leia-se MST...