Câmara Vereadores  de Petrolina discute uso da Palma orelha de elefante para a convivência com a seca

Palmas resistentes à praga cochonilha carmim foi um dos temas na sessão da Câmara de Vereadores de Petrolina. A Palma Orelha de Elefante é considerada a saída para os agricultores que estão prejudicados neste período de intensa seca.

As palmas em alguns Estados já são distribuídas para os agricultores em municípios do Semiárido, pelo Instituto Nacional do Semiárido (Insa). Após passarem por um melhoramento para chegar às variedades resistentes, no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), mudas das espécies são, atualmente, vendidas em Pernambuco, mas a expectativa do Insa é disseminar a planta nas regiões onde as lavouras foram dizimadas pelo inseto.

Detalhes sobre a Palma orelha de elefante (Opuntia tuna) foi dada pelo vereador Gabriel Menezes apontando que a espécie é um verdadeiro fenomeno por ser resistente e apresentar ações rápidas ne melhoria de vida dos sertanejos.

No site do Laboratório de Biotecnologia da Embrapa SemiÁrido, a pesquisadora Ana Valéria de Sousa explica que a produção desta variedade resistente, é a grande saída para os produtores do Nordeste.

Gabriel, que é Tecníco Agrícola solicitou que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Agrário implante sementeiras em todas as regiões do interior de Petrolina. "A palma alimenta os rebanhos, tem produção de cosméticos, enfim ajuda na geração de renda".

Ney Vital - Da Redação