NOVA GESTORA FALA DE PROJETOS PARA O CENTRO DE CULTURA JOÃO GILBERTO

"A idéia não é tão somente manter a casa arrumada, em ordem, mas buscar as melhorias físicas e de equipamentos, tornando a Casa ainda mais arrumada para receber espetáculos de todo o Brasil, mas principalmente, pensar no Centro de Cultura João Gilberto como um 'Pólo Gerador de Cultura', que promova e principalmente, que inspire a classe artística a produzir cada vez mais. Sabemos que só poderemos fazer isso com parcerias, e já estamos correndo atrás. Meus primeiros parceiros, são os artistas, com quem teremos encontro todas as segundas, sistematicamente, para montar o grande plano estratégico de trabalho, que atenda ao interesse da classe e as normativas da Instituição". 

Nesse tom, a nova gestora do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, Thâmara Medeiros Rocha, dá sua linha de trabalho à frente da Casa de Cultura que leva o nome de um dos maiores ícones da música brasileira, o nosso Juazeirense João Gilberto. Thâmara Rocha é administradora com habilitação em marketing. Além de sempre estar à frente dos negócios da família, Thâmara já emprestou sua capacidade técnica administrativa ao Detran e também teve passagem pelo Sebrae. Agora, Thâmara dedica boa parte do tempo conhecendo mais a Instituição, para projetar suas ações. Mas já colocou no papel, as idéias gerais que pensa em implementar. "Temos que promover ações, que tragam a comunidade mais para dentro do Centro de Cultura, que aproximem ainda mais a classe artística das decisões e que instiguem formação de platéias", disse Thâmara. 

Dentro do esboço de ações previstas passa um turbilhão de idéias a ser discutidas com a Fundação, Secult, Artistas e Produtores locais, estão a "Feira do João" – que pretende juntar, uma sexta de cada mês, arte e cultura, na área externa do Centro, numa grande feira de exposições e ações, como artesanato, gastronomia, orgânicos, manifestações populares, música, dança, teatro, artes plásticas, como um encontrão mensal da produção artística regional, gerando demandas espontâneas para os projetos da Casa e abrindo espaço para novos talentos. Também está elencado, um grande Festival de Arte e Cultura, contemplando cursos e competições artísticas, em todas as linguagens; uma Gincana Cultural Ecológica, que mobilize a classe estudantil e desperte na mesma, o interesse pela arte e cultura e que chame também para a responsabilidade ecológica, de manutenção da nossa natureza. Também está em plano, o "Cortejo do João", que pretende, já, num dia do nosso carnaval antecipado, concentrar um público amante dos carnavais antigos e culturais,  com um baile de fantasias e orquestras de sopro, seguido de um cortejo pelo circuito da festa, com artistas, baianas, filhos de santo, movimentos negros, circenses, mamulengos, perna de pau, folclore, como um grande cordão da diversidade cultural. A gente precisa pontuar, com cultura, os grandes movimentos públicos. 

Thâmara Rocha também deixa transparecer o desejo de dar ao Centro de Cultura, a cara da "Casa de João", selando sua obra em um memorial, que lembre a história do nosso ícone João Gilberto. "Esse é um dos únicos, e talvez , o único espaço que leva o nome do artista. Então a gente precisa entrar no Centro e ouvir João Gilberto, o tempo todo, em sonorização permanente. A gente precisa ter um espaço que conte a história dele, a gente precisa ter artes pelas paredes mostrando a vida do artista, sua musicalidade e genialidade. Quem entra aqui, precisa sentir, visualmente, que entra na "Casa de João". Assim como a Rua José Petitinga, precisa ser marcada com intervenções artísticas, mostrando que ali é a Rua da Cultura também, ou principalmente, "são idéias, pré-projetos, que pretendemos, mais a fundo, discutir a viabilidade buscando as parcerias", finalizou Rocha.

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