TERCEIRIZADOS E PROFESSORES DO CMLEM SÃO RECEBIDOS PELA COORDENAÇÃO DO NRE-10

Professores do Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, da rede estadual, paralisaram as atividades nesta terça-feira (20) para prestar apoio aos profissionais da empresa terceirizada que serve ao setor da educação no município cujos salários estão atrasados, bem como tickets de alimentação e vale transporte.

Unidos aos terceirizados os professores realizaram manifesto em frente ao prédio sede do NRE-10 (Núcleo Regional de Educação 10), antiga Direc-15, e posteriormente foram recebidos pela coordenadora do Núcleo, professora Marinez Silva Menezes Santos.

Tarciana Albuquerque Rafael, professora de História e Filosofia, expressou que não se trata apenas de ser solidárias aos terceirizados. “É também de solidariedade, mas acima de tudo em busca de uma educação de qualidade. Véspera de ENEM e os nosso alunos estão sem aulas, sem conteúdo porque a escola está suja” expressou.

O professor Josinaldo Dias declarou que gostaria que o governador adotasse a mesma postura que tomou em relação a uma empresa que atrasou salários em Salvador e região metropolitana. “Porque estamos parados agora e quando o professor vai repor essas aulas. O ENEM é agora no final de outubro, início de novembro. Então cadê a pátria educadora, se isso não for prioridade o que deve ser prioridade nesse país”.

Jamay Damasceno, diretor do Sindlimp, que acompanhava o manifesto disse que essa situação já perdura há sete meses.

A coordenadora do NRE-10 professora Marinez Silva Menezes Santos recebeu uma comissão de professores e de terceirizados em número de quinze manifestantes quando explicou que o pagamento já estava sendo efetivado. “A empresa que serve em Juazeiro é a Convic que cumpriu em partes o que foi acordado. A grande maioria recebeu os salários (396), mas cerca de 136 trabalhadores não tiveram os proventos depositados por erro de banco, erro no cadastro, falta de documento etc. Esses problemas estão sendo sanados e o pagamento deve ser efetivado nas próximas horas, pelo menos é o que promete a empresa”.

Os terceirizados também presentes na comissão informaram que só retornarão aos serviços após o depósito dos salários de todos os trabalhadores e o encaminhamento das demandas das empresas anteriores.