Cidadania cultural é tema de ciclo de debates da Secult

Reconhecer a amplitude do conceito de cidadania cultural. Este é o principal objetivo do projeto ‘Cidadania Cultural em Debate’, um ciclo de debates que vai pautar temas que impactam nos direitos culturais de minorias sociais. A iniciativa marca uma nova proposição da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio da Diretoria de Cidadania Cultural (DCC), setor vinculado à Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura (Sudecult), no sentido de incorporar em suas políticas perspectivas mais profundas das diversidades culturais. 

A estreia do projeto acontece nesta quarta-feira (24), das 18h30 às 20h30, com uma discussão sobre ‘Drogas lícitas e ilícitas: culturas, usos e usuários’, no auditório do PAF 5 da Universidade Federal da Bahia (Ufba), local que receberá as edições mensais de debates até o fim do ano. A cada encontro, cidadãos em seu lugar de fala, representantes de movimentos sociais, ativistas, especialistas e gestores públicos dialogam com a plateia. Assuntos emergentes, que vêm repercutindo na vida pública de maneira expressiva, entram numa discussão que se compromete com a inclusão. 

“Estamos assumindo a decisão de reconhecer que territórios culturais não são apenas geográficos, mas também simbólicos e identitários. Estamos em busca de compreender como o desenvolvimento da cultura possa de fato gerar mais justiça social e ser vivenciado por cada vez mais baianos”, afirma o superintendente de Desenvolvimento Territorial da Cultura, Sandro Magalhães, que espera mapear diretrizes para esta atuação.

O evento é aberto ao público e não exige inscrição prévia. A participação está sujeita à lotação do espaço. Será realizado credenciamento na entrada para posterior envio de certificado virtual. Depois da edição inaugural, já estão agendadas as pautas ‘Cultura LGBT fora do armário: identidades e representações’ (28 de setembro), ‘Infância e juventude: a cultura como chave para o ensino e aprendizado’ (26 de outubro), ‘Culturas negras: proteção, afirmação e resistência’ (23 de novembro) e ‘A mulher, os feminismos e a cultura machista’ (14 de dezembro). 

Fonte: Ascom/Secult