Empresário através de video mostra a situação do Matadouro Público de Juazeiro

Conforme reportagem veiculada na última sexta-feira (10), donos de frigoríficos, em Juazeiro, foram surpreendidos com uma fiscalização realizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e que faz parte de uma das etapas da Fiscalização Preventiva Integrada do Rio São Francisco (FPI). Veja Aqui.

A ação começou na quinta-feira (9) e conta com equipes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT-BA) e Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental. Segundo a Ascom da FPI, o objetivo é “observar a venda de produtos clandestinos, como carne, por exemplo”.

A apreensão de carnes de caprinos e ovinos deixou comerciantes do ramo e donos de frigoríficos indignados, já que Juazeiro não possui um matadouro público.

Através de video enviado para a REDEGN, o empresário, do Frigorífico São Rafael, mostrou a atual situação de abandono do matadouro público de Juazeiro.

"Vejam as condições desse matadouro público. É o mato. Como que a Adab viu uma situação dessa. Veja o abandono", diz o Rafael questionando as autoridades.

Veja o vídeo:

Na sexta-feira o empresário desabafou: “Eu fico chateado, porque faz mais de seis anos ou oito anos, que não existe um matadouro público em Juazeiro. Fico triste, porque a mercadoria que me levaram – em média de uns R$ 50 mil foi comprada do pessoal do interior, que produz o produto daqui. Fico triste porque não existe nem um bode, nem um carneiro, que não seja clandestino aqui em Juazeiro, porque são produções da gente. Ninguém tá trabalhando com droga, nem com coisa errada. A população de Juazeiro sente isso e ela sofre, porque ela sabe que a mercadoria é clandestina, ela sabe que o Frigorífico São Rafael não vende bode inspecionado, porque não só o São Rafael, como ninguém dentro de Juazeiro, porque a gente não tem um matadouro público. É lamentável um prejuízo de R$50 mil e outros e outros comerciantes, por uma irresponsabilidade do Estado, uma irresponsabilidade do poder municipal”. 

A REDEGN não conseguiu contato com a diretoria da ADAB-Agência de Defesa Agropecuária da Bahia.

Redação Rede GN / Foto: Redes Sociais