Líderes comunitários e internautas repercutem notícia da paralisação da Operação Carro Pipa

"Água é vida, sem água, vidas secas. Carro pipa, nunca foi a solução,  sem ele, diante da indústria da ausência de políticas que se constitui num mar de lama, onde nem traira poderá nadar, a vida arruinara. Sem governo comprometido com políticas permanentes de convivência com a seca, o sertanejo amarga a humilhação dessa gente que não gosta de gente".

A expressão acima é do professor, membro do Conselho Popular de Petrolina (CPP), Rosalvo Antonio, ao avaliar a pedido da REDEGN a paralisação da distribuição de água potável da Operação Carro Pipa.

Ontem (17, veja aqui, a REDEGN informou que Operação Carro-Pipa (OCP) executada pelo Governo federal coordenada pelo Ministério da Defesa e o Exército Brasileiro está paralisada, de acordo comunicado oficial do Comando do 72 Batalhão Exército Brasileiro, localizado em Petrolina.

"O recebimento parcial de recursos financeiros para atender a execução do serviço de distribuição de água potável pel Operação Carro Pipa, será somente para até o dia 15 de novembro. A Paralisação de distribuição de água potável pela Operação Carro Pipa, a partir do dia 16  de novembro até que sejam descentralizados recursos financeiros para atender a demanda", diz a nota.

A REDEGN tentou obter mais informações com o Comando do Exército Nordeste (CMNE), mas não obteve êxito. A coordenação da Defesa Civil informou que são 17 carros que atendem Juazeiro Bahia.

Na zona rural de Juazeiro e Petrolina, também região de Uauá, Bahia, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista a preocupação das famílias de agricultores aumentou.

O agricultor, agente de saúde e líder comunitário Adailton Almeida de Oliveira, lamentou a situação.

"É um descaso. Aqui na região do Distrito de Pinhões, temos idosos, crianças que a única fonte de água é o carro pipa para abastecer a cisterna. A dificuldade é imensa. Já era difícil e com essa suspensão fica ainda mais difícil. Mesmo sendo uma operação carro pipa mas essa água é essencial até que outras formas de políticas públicas de convivência com o semiárido chegue umdia definitivo para não se mais depender de carro pipa", avaliou Adailton.

Redação redeGN Foto Redes Sociais