Documentário sobre o SUS pode levar o Brasil ao Oscar

Vencedor do festival É Tudo Verdade, o documentário nacional Quando Falta o Ar, sobre a ação de profissionais do SUS durante a pandemia, inicia nesta semana sua campanha pelo Oscar 2023 em sessões especiais nos Estados Unidos – entre elas uma em Los Angeles, com a presença do ator brasileiro Wagner Moura. A produção já está elegível para tentar uma vaga na categoria de melhor longa documentário — a lista de pré-selecionados será divulgada oficialmente pela Academia de Hollywood em dezembro. As indicações finais ao prêmio serão anunciadas no dia 24 de janeiro. 

O filme é uma parceria entre a médica Helena Petta e sua irmã, a cineasta Ana Petta, que co-dirigem a produção. Elas retratam o trabalho de profissionais do sistema único de saúde em diferentes regiões do país durante a pandemia da Covid-19. 

“Quando o ritual da morte não era mais possível e a solidão uma constante, nos pareceu fundamental abrir a câmera para os diferentes tempos e dimensões envolvidas no cuidado em saúde, nos aproximando destes profissionais que estavam resistindo em uma das maiores crises sanitárias da história, em um país abandonado por seu principal governante”, disseram as diretoras, no comunicado divulgado pela distribuidora da produção. 

O longa foi filmado no Hospital das Clínicas (São Paulo), no UBS do Morro da Conceição (Recife), no Hospital Municipal de Castanhal e em Igarapé Miri (Pará), no Complexo Penitenciário Lemos de Brito, em Salvador (Bahia), e no SOS Funeral, em Manaus (Amazonas). Quando Falta o Ar estreia nos cinemas em fevereiro de 2023.

Redação redeGN Foto Redes Sociais