A velha tradição na campanha eleitoral: desempregados, "trabalhadoras da campanha" seguram bandeiras para candidatos nas ruas

No dia 15 de novembro, os juazeirenses e petrolinenses vão escolher os candidatos a prefeito e também a vereador, nas eleições municipais 2020. Esse pleito será marcado por algumas mudanças devido a pandemia coronavírus e é importante ficar atento às regras e ao que eleitores e candidatos podem ou não fazer. Todavia um velho hábito parace que não vai ter fim este ano.

A propaganda eleitoral teve início no último 27 de setembro. O clima da eleição começa a ser refletido nas ruas. A cada esquina ou praça já é possivel ver um cabo eleitoral com bandeira de algum candidato.

A reportagem da redeGn, constatou na manhã desta segunda-feira (5), no horário abrasador com temperantua acima de 30 graus e sensação termica próxima a casa dos 40 graus, o desespero das "trabalhadoras da campanha" em busca de uma sombra. É a velha prática da 'industria dos operários das campanhas", o uso da maioria das pessoas desempregadas que são "contratadas' para segurar bandeiras nas ruas e entregar os santinhos dos candidatos.

Vale salientar que quanto à propaganda na rua, é permitido uso de bandeiras, colagem de adesivos em automóveis. Pode fazer propaganda em via pública desde que não obstrua o trânsito tanto dos pedestres, quanto dos veículos. É permitido até colocar mesas para distribuir materiais de campanha, como santinhos, panfletos e andar segurando bandeiras também é permitido.

Atendendo o pedido de não identificar 'a trabalhadora", a reportagem da redeGN apurou que elas foram 'contratadas" para segurar bandeiras, estender faixas, entregar santinhos e trabalham de segunda a segunda. O salário 'é vergonhoso'. Depois de proibida a distribuição de brindes, camisetas e outdoors, os "operários de campanhas", são a principal alternativa dos comitês para "alavancar" candidaturas. 

O dinheiro, apesar de sazonal, ajuda no orçamento de quem está desempregado.  "Na verdade é humilhante, cansativo debaixo desde sol. Mas estou desempregada e preciso comprar nem que seja o pão'. 

Redação redeGN/Blog Geraldo José Fotos Ney Vital