Eleições 2018: Projeções de quocientes eleitorais para deputado estadual e federal na Bahia


Registradas as candidaturas e resguardada a ansiedade pelo julgamento por parte do TSE, o que anda em voga nos meios políticos, principalmente nas conversas de bastidores, é o potencial de cada candidato, suas possibilidades eleitorais e a matemática que envolve coeficientes eleitorais, quantidade de votos e de candidatos que cada coligação ou partido pode eleger.
Essa é uma conta que nunca fecha antes da abertura das urnas, mas não impede que os “cientistas políticos de plantão” façam suas contas e apontem possibilidades de sucesso e receita de fracasso entre os candidatos.

O primeiro quesito nesta conta é o coeficiente eleitoral, número adquirido numa divisão entre a quantidade de votos válidos para deputado estadual ou federal e o número de cadeiras disputadas em cada uma das possibilidades. 

No caso da disputa para a Assembleia Legislativa, na Bahia, a divisão é entre o número de votos válidos para deputado estadual e o número 63, quantidade de cadeiras disponibilizadas para os eleitos. No caso da disputa para deputado federal a divisão é do número de votos válidos para esta disputa e o 39, número de cadeiras disponibilizados para a Bahia, no caso.

Na eleição passada, para deputado estadual, o coeficiente na Bahia ficou em 108.420, ponto mínimo para que um partido, ou coligação, conseguisse garantir sua primeira vaga. No caso da eleição para deputado federal na Bahia o coeficiente em 2014 foi de 170.299 votos.

Tendo por base o crescimento do QE de 2010 para 2014 em torno de 12,1% para estadual e 14,1% para federal, a possibilidade para a eleição deste ano, é que o quociente para a Assembleia Legislativa gire em torno de 120 mil votos e para a Câmara Federal em torno de 194 mil votos. 

Um pouco mais, ou um pouco menos, é hora dos candidatos gastarem o solado correndo atrás dos votos que garantam o mínimo necessário na soma isolada por partido, no caso dos que não coligaram, ou na soma dentro das coligações formadas nas suas convenções estaduais.

Da redação Blog Geraldo José