Sem reforma, mercado aguarda corte na nota do Brasil
O adiamento da votação da reforma da Previdência para fevereiro pode ter um efeito colateral frustrante: fazer com que as agência de classificação de risco de crédito antecipem o rebaixamento da nota do Brasil. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, agência Standard & Poor's seria a primeira a tomar essa decisão. Moody's e Fitch acompanhariam o movimento, deixando o país ainda mais distante do selo de bom pagador.
Na última semana, circularam no mercado informações de que a S&P poderia rebaixar a nota do Brasil já no início do ano. Atualmente, o país tem nota BB na agência, dois degraus abaixo do chamado grau de investimento –nota dada aos países que têm um caixa robusto para quitar as suas dívidas...