O Sistema de Segurança Interna de Portugal divulgou esta semana um relatório que indica um aumento de 37% do número de imigrantes ilegais impedidos de entrar no país. O percentual revelado pelo Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) 2017 teve como parâmetro ao ano interior. De acordo com o jornal português Público, o documento também alerta para o aumento de fraude nos documentos na fronteira aérea, sobretudo com imigrantes vindos do Senegal, Marrocos e Angola.
O aumento no registro de casos problemáticos entre as fronteiras seguiria uma tendência a nível europeu, segundo o relatório. Apenas em Portugal, os impedimentos de entrada superaram as duas mil ocorrências, sendo 60% dos passageiros provenientes do Brasil, vindos em voos diretos. Em segundo lugar estariam os imigrantes da Angola (7%), que juntamente com os de Senegal e Marrocos lideram os caos de fraude documental na fronteira aérea.
"A fraude documental representa um risco acrescido para a segurança dos Estados, designadamente ao nível do expediente para contornar as regras relativas à imigração, da deslocação de eventuais terroristas e de outras práticas criminosas, como o tráfico de seres humanos", afirma o relatório reproduzido pelo periódico...