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'É preciso investir para que o rádio exerça o papel social de chegar a locais ainda “desertos” de informações", diz pesquisadora

O desafio de integrar o Norte do Brasil em meio às dificuldades de infraestrutura pode ainda ter o rádio como aliado de desenvolvimento e de combate a desigualdades. Essa foi uma das avaliações de três pesquisadores em comunicação que participaram de uma transmissão ao vivo sobre o assunto 

O evento com o tema Rádio Nacional da Amazônia, presente e futuro: Desafios da radiodifusão pública na região Norte foi promovido pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC)...

Falta profundidade na cobertura sobre feminicídios, diz pesquisadora 

Reportagens focadas em um crime específico, que ouvem apenas a polícia e não trazem à tona as raízes da violência contra a mulher na sociedade nem divulgam os serviços disponíveis para denúncia e proteção. Esse é um resumo dos problemas encontrados por pesquisadores e pesquisadoras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em um trabalho de análise de mais de 800 reportagens publicadas sobre feminicídio no estado, entre 2015 e 2021. 

A análise, realizada nos anos de 2021 e 2022, foi feita pelo grupo de pesquisa Transverso – Estudos em Jornalismo, Interesse Público e Crítica, do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da UFSC. O trabalho rendeu o podcast  “História mal contada - Os feminicídios na cobertura jornalística” e também um documentário, com o mesmo nome, disponível gratuitamente no YouTube...

Filas de cirurgias precisam ser monitoradas pelo SUS, diz pesquisadora

Uma informação importante sobre a situação atual das filas de cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) é, na verdade, a ausência de um dado: não se sabe quantas pessoas esperam hoje pelos procedimentos em cada canto do país.

A vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marília Louvison, descreve que o diagnóstico, quando existe, encontra-se apenas em nível municipal, e precisa ser consolidado em nível estadual e federal. Professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), ela defende que o trabalho que o SUS terá pela frente para vencer o represamento de cirurgias passa, primeiro, por dimensioná-lo...

"Existe uma necessidade latente em formar jornalistas especializados em mudanças climáticas", diz pesquisadora

Existe uma necessidade latente em formar jornalistas especializados em mudanças climáticas. A ideia é defendida pela jornalista, fotógrafa e documentarista especializada na cobertura de temas socioambientais Juliana Arini. “A especialização dos jornalistas em mudanças climáticas é crucial porque é uma realidade cada vez mais presente no nosso cotidiano”, afirmou a profissional, que é colaboradora do Infoamazonia, National Geographic Brasil e O Eco.

Juliana participou da Mesa Desafios Ambientais do Brasil, realizada semana passada. O evento faz parte do V Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (GPJA-UFRGS). A programação contou ainda com a participação de Fernando Aristimunho, integrante do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa e pecuarista familiar. A mediação foi do jornalista e professor Roberto Villar Belmonte...

Mais de 180 mulheres foram mortas na Bahia em 2020: 'É preciso entendimento social para mudar esses dados', diz pesquisadora

O levantamento anual feito pela Rede de Observatórios da Segurança aponta que 181 mulheres foram mortas na Bahia em 2020. Desse total, 70 foram vítimas de feminicídio, crime de ódio em que a mulher é assassinada em contexto de violência doméstica ou por misoginia – aversão às mulheres.

Além da Bahia, a organização analisa dados de outros quatro estados: Ceará (138 casos, entre homicídios e feminicídios), Pernambuco (144, somando homicídios e feminicídios), Rio de Janeiro (84, contando homicídios e feminicídios) e São Paulo (200, também entre homicídios e feminicídios)...

Brasil está em posição privilegiada para acesso a vacinas contra a covid-19, diz pesquisadora da OMS

Caso os testes clínicos em curso comprovem a eficácia das vacinas contra a covid-19, o Brasil está bem posicionado para obter doses já no ano que vem. Além disso, os acordos já assinados pelo governo federal e pelo estado de São Paulo dão alternativas ao país, embora seja necessário se apressar no planejamento para preparar os mais de 30 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A avaliação é da professora da Universidade Federal de Goiás, Cristiana Toscano, que integra o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (SAGE) da OMS.

Segundo ela, o Brasil está numa posição privilegiada por possuir mecanismos bilaterais e o envolvimento do Brasil no Covax, que é um mecanismo multilateral. Esse consórcio, organizado pela OMS para garantir acesso à imunização em todo o mundo, espera captar US$ 18 bilhões com o investimento de 80 países considerados autofinanciáveis, como o Brasil, para fornecer as vacinas para estes e mais 92 países que não teriam condições de fabricar ou comprar as doses. Com isso, o país vai investir cerca de R$ 2,5 bilhões e espera adquirir um portfólio que, até então, tem nove vacinas em desenvolvimento, para garantir a proteção de 10% da população até o final de 2021...