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Eleições: 2024: Pernambuco tem duas cidades com um só candidato a prefeito e podem até sediar outra eleição; entenda

Duas pequenas cidades do Sertão pernambucano vivenciam uma situação bem inusitada nas eleições municipais de 2024. Dormentes e Solidão têm apenas um candidato a prefeito registrado no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). 
 
Por isso, esses dois  municípios podem ter que realizar novos pleitos, caso esss candidatos não consigam atingir a maioria dos votos válidos, em outubro. 
 
Isso pode acontecer, caso os votos nulos e brancos e as fltas de eleitores superem a quantidade de votos dos candidatos únicos. 

Conheça as cidades..

O radio é uma terapia. “O rádio tira você da solidão”

Quem costuma frequentar o Parque está habituado a ver muitos grupos de pessoas reunidas nos gramados e sombras das árvores, fazendo picnic, churrasco, ou improvisando um almoço. Famílias comemorando aniversários, chás revelação e até casamentos, reunião de turmas de escolas ou de universidades, e muitos grupos de igreja, de diferentes religiões.

Mas outro dia me chamou particularmente a atenção um grupo que participava de um desses almoços “junta panela” porque havia uma faixa grande de tecido informado que se tratava do Encontro da Família do Rádio...

Medo, desamparo e solidão: impactos da violência obstétrica em gestantes adolescentes do Nordeste

Desamparo, medo e insegurança foram os sentimentos que davam tom às falas de mães adolescentes que sofreram violência obstétrica quando tiveram seus filhos em maternidades públicas nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba, em 2021, mostra estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP. 

A violência obstétrica é definida pelo Ministério da Saúde como abusos, negligências e desrespeitos dirigidos à gestante ou parturiente (quem acabou de ter o bebê) que a faça se sentir mal diante do tratamento recebido. Acesso negado ao pré-natal, dificuldade para realização de exames, impedimento da presença de acompanhante durante o trabalho de parto, prescrição indiscriminada de ocitocina para induzir o nascimento, episiotomia (corte cirúrgico no períneo) e uso de expressões grotescas, zombeteiras e constrangedoras dirigidas à gestante são alguns exemplos...

Espaço do Leitor: A Solidão é Fera

Eu pergunto, meu senhor porque máscara usar?

E todos tornam a me ignorar..

Conto: Solidão

Conto do Juazeirense Edi Santana Barbosa intitulado " Solidão" selecionado no Concurso Nacional de Novos Escritores-CNNE. O mesmo estará no livro Coletânea  "Conte-me um Conto" com previsão de lançamento para o final deste mês.

Solidão..

Sobradinho: Secretaria de Educação realiza Oficina de Teatro Solidão Solidária para comunidade escolar

A Secretaria de Educação de Sobradinho realizou nesta terça feira (13) no auditório do CELEM – Centro Educacional Luiz Eduardo Magalhães, a Oficina de Teatro "Solidão Solidária", com a participação especial do diretor de teatro, cineasta, dramaturgo e poeta, Ivanildo Antônio, criador do método de inclusão social, através de arte.

Ivanildo Antônio imergiu no mundo da exclusão social brasileira durante dez anos e, disfarçado de mendigo, dormia de cinco a dez dias por ano debaixo de pontes, viadutos, portas de igrejas e pelas ruas das grandes metrópoles para compreender o meio de sobrevivência de homens, mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade social em seu país...

Secretaria de Educação traz para Sobradinho Ivanildo Antônio, criador do teatro Solidão Solidária

A Secretaria de Educação realizará nesta terça feira (13) no auditório do CELEM – Centro Educacional Luiz Eduardo Magalhães das 14h às 17h, a oficina de teatro "Solidão Solidária", com a participação especial do diretor de teatro, cineasta, dramaturgo e poeta, Ivanildo Antônio, criador do método de inclusão social, através de arte.

No palco da vida Ivanildo é ator, cantor, compositor, escritor, diretor e mestre na arte de revelar talentos escondidos na exclusão social. Ele é natural da cidade pernambucana de Arcoverde, mas desde 1998 criou em São Paulo um método teatral onde a rua é ambiente de experimentação...

Juazeiro recebe Oficina de Teatro da Solidão Solidária

O Teatro da Solidão Solidária é uma criação do diretor de teatro e cinema, poeta, ator e cantor Ivan Antonio. Trata-se de um método inovador de se fazer e viver a arte da forma mais humanizada possível. A experiência tem circulado importantes cidades do mundo nos últimos 25 anos, onde vários grupos que, por meio teatro, divulga e trabalha a cultura de paz, foram e continuam sendo criados.

Um pouco desse projeto poderá ser conferido por artista e pessoas comuns de nossa região nos dias 10 e 11 novembro quando Juazeiro receberá Ivan Antônio que pela primeira vez vai ministrar na cidade, uma oficina do Teatro da Solidão Solidária na sede da Associação de Moradores do Bairro Lomanto Júnior, localizada na Rua Miguel Nepomuceno S/N – Juazeiro...

Caminhar e Andar de bicicleta reduzem estresse e sentimento de solidão, aponta estudo

A bicicleta é conhecida por ser amiga do meio ambiente e pelos benefícios ao corpo de quem a inclui na rotina, como perda de gordura e fortalecimento dos músculos. Mas além dos benefícios físicos, as pedaladas contribuem para a saúde mental dos seus adeptos. Pesquisadores mostram o feito em um estudo com 3.567 moradores de sete cidades europeias, destacando resultados como maiores níveis de vitalidade, autopercepção do estresse e menos sentimento de solidão.

“Todos os efeitos positivos para a saúde que encontramos podem ser resultado de uma repetida alta satisfação com o uso da bicicleta na vida diária. Esses níveis de bem-estar podem ser explicados pelo fato de a bicicleta poder oferecer independência, ser econômica e agradável e conseguir criar identidade — os ciclistas gostam de se identificar como ciclistas”, lista ao Correio  Ione Ávila Palencia, pesquisadora do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal), na Espanha, e principal autora do trabalho, publicado na revista científica Enviromental Health...

As 12 crianças tailandesas e a angustiante solidão da humanidade

O caso dos 12 meninos tailandeses presos em uma caverna com seu treinador de futebol, comoveu o mundo. Dos mais céticos, frios e indiferentes aos mais dramáticos e empáticos. O terrível drama vivido pelas crianças aprisionadas na caverna despertou o melhor de bilhões de pessoas em todo o mundo que, sem conhecê-las, torceram ou fizeram preces pelo resgate completo de todas elas.

A humanidade vem, aos poucos, se isolando e se tornando "cavernal". Pessoas optam pela frieza virtual, por não encontrarem meios de se conectarem emocionalmente, e de verdade, umas outras. Isso está produzindo uma geração de infelizes e solitários angustiados de alma os quais quando tentam se relacionar de verdade não o conseguem por completa falta de prática relacional...

Artigo - Nessa Triste Solidão...

A solidão é associada constante e equivocadamente com algo ruim e recebe uma conotação negativa. Como se fosse um carma, uma praga ou castigo. Eu, particularmente, acho isso um desperdício, posto que muitas coisas boas em minha vida, muitas decisões acertadas, por exemplo, aconteceram depois de momentos decisivos de solidão produtiva e reflexiva.

Rubem Alves, numa crônica publicada no Correio popular em 2002 disse uma coisa fantástica, ele abordou com a maestria que sempre lhe foi peculiar um tema tão delicado e nessa obra ele decretou: “Sua tristeza não vem da solidão, ela vem das fantasias que surgem na solidão.” E ele tem toda razão! Se formos analisar o cerne da questão, veremos que ele está certíssimo. Nós é que a demonizamos...

Artigo: Dominguinhos 75 anos: o mestre da sanfona e sons, das paixões e amores, do silêncio e da solidão

"Que saudade matadeira eu sinto no meu peito. Faço tudo para esquecer, mas não tem jeito."Este é um dos muitos versos que Dominguinhos cantou e tocou com sua sanfona, transformando-a em um instrumento da saudade, sentimento que persiste no coração de todos nós que convivemos com o cantor, compositor e instrumentista.

Hoje 12 de fevereiro se fisicamente estivesse entre nós Dominguinhos completaria 75 anos.

Hoje convidado que fui para participar de Programas de Rádio na região do Vale do São Francisco destaquei a genialidade, simplicidade, humildade do mestre Dominguinhos. Em especial a gratidão que o discípulo tinha por Luiz Gonzaga.

Destaquei dois filmes que fala sobre vida e obra de Dominguinhos: primeiro o documentário "O milagre de Santa Luzia" (2008), de Sergio Roizenblit, no qual o instrumentista viaja pelo Brasil para mostrar as diferentes formas regionais de se tocar sanfona e os principais sanfoneiros do país.

E aquele que mais me toca: O longa metragem webserie "+Dominghinhos". Neste filme é mostrado “Um Dominguinhos que pouca gente conhece: jazzista, improvisador, seu refinamento musical, sua universalidade".

Assim era Dominguinhos. Grande, muito grande. Simples, muito simples.

Aos 6 anos, José Domingos de Morais, O Dominguinhos ganhou a primeira sanfona do pai, o mestre Chicão. Aos 8, já se apresentava com os irmãos, Morais e Valdomiro, em feiras livres e portas de hotel de Garanhuns-Pernambuco, onde nasceu em 12 fevereiro de 1941.

Dominguinhos foi nome dado por Luiz Gonzaga, com quem gravou, em 1957, Moça de Feira. “O menino chegou de um ambiente diferente e começou a viver num mundo glamourizado. Mas foi sempre na dele, sempre com esse jeitão sertanejo”, diz Gilberto Gil no primeiro episódio da web série +Dominguinhos.

A riqueza dessa história levou os músicos Mariana Aydar, Duani e Eduardo Nazarian a promover encontros entre o sanfoneiro e parceiros, antigos e jovens que tocam e contam histórias vividas nos palcos da vida.

Em uma delas, Giberto Gil lembra do tour do álbum Refazenda (1975), em que viajaram juntos mais de 20 mil quilômetros. Em certo momento, Dominguinhos pergunta: “Isso é reggae, é?”. Quando o amigo responde que sim, ele rebate: “Que reggae nada, isso aí é um xotezinho sem-vergonha”.

Dominguinhos conseguiu inovar a arte do mestre!

Antes de começar a luta contra o câncer que o submeteria a uma injustiça do destino vivida em um quarto do Hospital Sírio Libanês, convalescendo na dor física e da alma que sofria Dominguinhos recebeu uma equipe de jovens cineastas. Estavam ali para colocar a água do Rio São Francisco em uma garrafa. Ou, se fosse preciso, em duas.

Ao lado de Djavan, Dominguinhos chorou. Estava visivelmente abatido pela doença, mais magro do que em outras cenas, e parecia sentir as próprias notas em dobro. "Seu Domingos" tirou a água dos olhos e pediu a Djavan um favor com uma humildade de estraçalhar os técnicos do estúdio. "Se você tivesse trazido seu violão, eu ia pedir pra tocar uma música pra mim".

Quando a música aparece, ela vem em turbilhão. Um Dominguinhos de cabeça baixa, de pé, à frente de um grupo, tocando sua sanfona como se estivesse em transe. De olhos fechados, transpassa dedos uns sobre os outros como se tivessem vida própria, como se nem dos comandos do cérebro precisassem.

No documentário é o próprio músico quem narra sua história: o pai que já tocava na roça, lembra de sua sanfoninha de 8 baixos e do primeiro grupo que formou com dois irmãos no Nordeste, quando tinha 8 anos.

Conta das brincadeiras e dos passatempos. "Eu não matava nem passarinho, por pena." A mãe, alagoana filha de índios como o pai, teve 16 filhos, muitos dos quais "iam morrendo" e sendo enterrados em caixõezinhos que o pai já construía como um especialista.

Seus olhos se enchiam de água depressa, sobretudo depois que ele começou seu tratamento contra o câncer. Em uma noite, deixou o quarto do hospital com seu chapéu de vaqueiro, apertou o botão do elevador e fez o nome do pai.

Momento de emoção no filme quando Dominguinhos chega ao teatro no qual a Orquestra Jazz Sinfônica o esperava e sentou-se para tocar De Volta pro Aconchego. Quando sentiu os arranjos sinfônicos atravessando seu peito, não se conteve e chorou uma lágrima graúda, como se soubesse que, ali, era a hora de se despedir.

Levantou a cabeça, tirou o chapéu e chorou...

Por Ney Vital-Jornalista ..