Espera para identificação traz angústia a parentes dos 41 mortos da BR-116
"Não dormimos nada. Viemos de quatro irmãos, para ajudar a reconhecer o meu irmão mais rápido, tirar DNA e dar um alívio para a família. Está todo mundo esperando para o velório na Bahia. Mas não chamaram ninguém para o reconhecimento desde que chegamos, 5h (de domingo)".
A voz pesada da lavradora Lucinalva Ribeiro Dias, de 55 anos, traz as marcas da tristeza e do cansaço dos parentes dos 41 mortos no desastre entre um ônibus, uma carreta e um carro, na madrugada do dia (21), na BR-116, em Teófilo Otoni...